quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Verdade, me conte a verdade


Existe uma incógnita que percorre os neurônios da mente humana, pelo menos na minha:
- Será que há uma verdadeira verdade? Qual seria as reais intenções de possuirmos uma vida em prol apenas da existência e da sobrevivência?

Todas as religiões tentam das formas mais criativas dar um sentido a este mundo vazio e com cenários tão desiguais. Porém estas mesmas religiões não conseguem responder a uma única pergunta: - O que eu tenho a ver com isso?

A resposta de uma religião corresponde à inverdade de um ateu, assim como a resposta de um físico, em relação à constituição da matéria, pode ser diferente de um físico. Somos seres movidos por interesses, sejam eles bons ou ruins, na qual possa beneficiar um grupo ou um único indivíduo. Pelo que me parece é que os nossos interesses são o reflexo do que entendemos por verdade.

Sob pressão somos capazes de matar uma pessoa eletrocutada, somos capazes de delirar e até fazer um parto. “Eu não consigo fazer!” - tudo mentira. A verdade é que a verdade precisa ser destapada, ou seja, descoberta, porém nem eu e nem ninguém possui a capacidade de enxergar certas coisas, pois qualquer filosofia complexa é evitada e rapidamente excluída de nossos reais interesses!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

<<< Olhar para trás


Olhar para trás nem sempre é sinal de franqueza e ilusão. No feche de luz que nos faz enxergar as raízes de nosso presente, trás consigo um diferente e claro pensamento: - Qualquer existência teria pouco sentido se não fosse a insistência de nossos sonhos, baseados nas conquistas de um ontem sofrido e conquistador. O que se esconde no passado de nossa trajetória é a construção de uma alma perdida, que ao reencontrar suas influências descarrega toneladas de espinhos ao tocar, sentir, abraçar e até mesmo conversar com seu grande amigo chamado passado.

Olhe para onde quiser, pois a sua sorte é que você tem um passado.
Quadro: "As crianças que ainda sonham em existir..."