quarta-feira, 27 de abril de 2011

Coisas simples, valores importantes


É bom refletir sobre as coisas que nos fazem felizes. Hoje, por exemplo, tenho uma apresentação de teatro. Vou brincar em cima do palco, isso me faz feliz. Um dia desses ouvi o nosso autor gaúcho, Carpinejar, falando que a "felicidade é nervosismo". Mas, é um nervosismo tão bom que nenhum indivíduo se odiaria em ter adquirido uma úlcera nervosa por ter sido muito feliz na vida.

O sentimento de frio na barriga só acaba, quando algo se tornou chato. Então, enquanto alguém ainda sente este calafrio na região do "embigo", como diria minha vó, por fazer alguma coisa, é que esta coisa vale a pena ser feita e valorizada.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Entre o real e o ideal

Assunto não falta num “tetiate” entre psicóloga e seu paciente. Não vou revelar coisas que me pertencem, mas, hoje, eu viajei naquela cadeira. Estou começando a desconfiar que tenho uma psicanalista e não uma psicóloga. Sim, existe uma diferença entre as duas áreas, a psicóloga seria, como posso dizer, mais “amiga”, já o psicanalista te olha e permanece te olhando, fazendo apenas algumas inferências muito pontuais. Sim, eu tenho uma psicanalista. Mas, por aqui chamam de setor de psicologia. Não entendo!

De uma maneira bem grotesca, pode-se dizer que comparando ao reino animal o psicólogo é o cachorro, amigão, e o psicanalista é um gato, que senta no sofá mais bonito, acomoda-se, te olha e lhe aplica leis Freudianas.

Buenas, tirando minhas dúvidas para o lado, e focando-se no título deste post, percebi que sempre caímos num mesmo erro. Os anos se passam, e como passam, e sempre estamos dispostos a nos ludibriar com o nosso futuro ideal, a busca do perfeito momento que fará valer toda a nossa nobre existência. O fato é que passamos por centenas de momentos como este, mas não os visualizamos. O que nos faz bem, nem sempre é o que tanto desejamos.

O nome da cripta em qual meu pensamento foi obrigado a ser desenterrado, hoje, chama-se confronto, uma briga desonesta entre a realidade e o idealizado. Um bom exercício, uma boa oportunidade de entender o real como uma oportunidade de transformá-lo em ideal.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Frases do João (3)

A certeza não passa da filha mais nova da incerteza, de pai desconhecido.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Holiday and frogs


Queridos amigos, está chegando mais um feriado. Oh, coisa boa! Mais uma data católica se aproxima, Jesus vai ressucitar, quer dizer já ressucitou, mas nossos problemas vão continuar. As crianças vão novamente se intupir de doces, vão ter uma overdose de cacau e se tornarão futuros diabéticos que logo irão lotar, mais ainda, os nossos postos de saúde, tão bem preparados.

Não sou uma pessoa negativa, acho que a páscoa tem o seu valor. Toda a sociedade precisa ter comemorações, sustentar seu comércio e achar formas de acreditar em algo. Eu só não entendo o porquê do coelho ser o símbolo da páscoa, muito menos a questão do ovo, afinal coelho não põe ovos! Sapos colocam ovos, por que o sapo não é o símbolo da páscoa, então? Seria fofinho.

Este blog também trata de cultura, por quê não? Abaixo uma obra de arte que desafiou Bento XVI, de um artista, também alemão, chamado Martin Kippenberger, falecido em 1997, que mesmo depois de morto causou alvoroço. Não entendo muito de arte, mas, pelo que li sobre ele, a ideia desta imagem foi retratar o medo sentido pelos seres humanos.



Eu nunca entendo este tipo de coisa, na real acho que foi uma "puta falta de sacanagem" do germânico.

Bom, com tudo isso desejo uma Feliz Páscoa aos "milhares" de leitores deste blog.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mulheres devem ganhar mais que os homens



Todas as pesquisas já registradas apontam que os homens ganham mais do que as mulheres, mesmo os dois estando no mesmo cargo. Um injustiça tremenda, pois alguém aí já pensou os motivos, além do antimachismo, pelos quais as mulheres deveriam ganhar mais do que os homens?! Bom, lá vai alguns dos exemplos dos quais a mulher precisa, mensalmente, e o homem não:

- Esmalte;
- Batom;
- Anticoncepcional;
- Absorvente;
- Cera para depilação;
- Renew;
- Papel Higiênico (Sim, elas gastam mais);
- Uma passadinha no salão de beleza;
- Revistas de fofocas (mulher não vive sem isso);
- Química para o cabelo não ressecar;
- Um bom hidratante;
- Compra de cupom no PeixeUrbano para a sessão de peeling;
- Uma caixa de chá para emagrecer;
- Duas barras de chocolate para engordar.


Olha, e poderia listar mais algumas dezenas de coisas que mulheres compram à mais num mês, enquanto os marmanjos aqui só precisam de um desodorante e uma Gilette, que está tudo certo. Afinal, basta fazer a barba e colocar um Axe no sovaco para a mulherada cair aos seus pés. É tão fácil ser homem! Obrigado, Deus!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Isole


Queria entender certas coisas que não faço a mínima noção. Na real, nada é tão complexo que não possamos descobrir, com raras exceções. Eu tenho uma ideia de que tudo que for desconhecido pode acabar sendo compreensível a partir de um isolamento.

Tudo pode ser isolado, físicos isolam o átomo, que a partir dele querem isolar o elétron, depois passaram para o núcleo, chegando aos prótons e nêutrons e assim por diante. O fato é que trazer para a vida isso é importante. Deixar certos sentimentos de fora de algumas de nossas decisões pode acabar ajudando.

Muitas vezes não esquematizamos nossas redes de relacionamento, agimos por instinto em determinadas situações. Porém, a cautela deve permanecer.
A balança social, entre o que EU sou e o que esperam de MIM, deve estar sempre nivelada.

Isole algum problema seu. Algo fácil de resolver. Depois vá aumentando o grau de dificuldade.

E por falar em coragem...

Eu imagino que muitos destes vídeos foram gravados com um pouco menos de sucesso, mas o que fica muito claro neste, aqui de baixo, é a coragem deste cara. Minha mãe estaria diante do inferno, no lugar deste homem. Mas, para ele tudo parece normal e rotineiro. O que parece ser insuportável para alguns é a maior "barbadinha" para outros. Bem, depois deste vídeo decidi não fazer menção nenhuma sobre meu nobre emprego. Parece que precisa-se de faxineiros no ninho de cobras do Zoológico de Sapucaia do Sul, alguém se candidata?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Momentos em que não escrevo

Comecei a pensar o motivo pelo qual não escrevo, em determinados dias. Claro, por profissão escrevo todos os dias. A escrita faz parte do meu dia-a-dia. Porém, foco-me no blog, lugar este obscuro que guarda, não muito bem, certas verdades as quais meu pensamento discorre. Percebi que quando não escrevo nada por aqui é devido ao meu medo, acredito que posso deixar vulnerável alguma espécie de sentimento, o qual ronda minha cachola.

Não estou muito certo disso, mas não costumo falar muito sobre medo. Não sou um ser medroso em falar sobre, tanto que não falaria agora. É uma algo como receio, de deixar escapar a única coisa que me pertence.

O blog não sabe de tudo!

Meu amigo Teilor comentou que não entende 70% das coisas que posto, ele se diz um leitor diário. Fico feliz que parte desta coisa toda, mesmo sendo 30%, faça algum sentido para alguém.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nem precisava deste post

Quando vi a imagem abaixo, logo lembrei das minhas discussões com a Cássia Querida, minha namorada. Eu ainda não entendo o motivo de algumas mulheres ainda tentarem, sem sucesso, discutir com os homens sobre certas coisas. Não adianta, enquanto nós caçávamos, vocês, mulheres, colhiam frutos e prestavam mais atenção nas coisas da vida. O homem sempre foi mais objetivo, isso é um fato.

Esta imagem descreve perfeitamente minha opinião.



Eu sei que este post pode ser inútil, mas já que as mulheres precisam ver como são as diferenças, pensei em postá-lo (heheh).

Imagem trafegada pelo colega Nóris (Marcelo Noronha)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O cara que atira em crianças

Uma vida é feita de escolhas, ramificações, estruturas e comportamentos. Nosso cotidiano é preenchido por situações, algumas delas nos deixam enlutados, como é o caso da insanidade de Wellington Menezes de Oliveira, uma alma desgraçada que arruinou onze vidas, onze destinos, milhares de escolhas. O desastre que aconteceu, hoje, na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, nos mostra que não devemos ser isentos quando presenciamos alguma injustiça, mesmo ela sendo mínima, pois damos abrangência para que os pequenos delitos criem ramificações e que futuramente cheguem até nós.



De um lado presenciamos o estado defendendo a polícia, alegando que o criminoso suicidou-se, após levar um tiro na perna. De outro, um sistema corrupto que frente aos problemas sociais apenas colhe o fruto da sua própria educação. Um ensino que aprova retardados que mal conseguem escrever uma carta de suicídio.



A visita de um ex-aluno, sem uma EDUCAÇÃO ADEQUADA e sem um pingo de juízo na cabeça acabou enfileirando corpos de inocentes. O sangue da inocência está nas nossas mãos.



Eu jamais, se quer, justificaria a atitude deste rapaz. Mas, antes de se perguntar qual tipo de cara seria capaz de atirar em crianças, lembre-se de que tipo de estrutura fazemos parte, antes mesmo de apenas recordar deste caso na Retrospectiva 2011.



Não sei por quê este texto ficou desformatado.

Foto: Thamine Leta/G1

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em defesa da obviedade

Ser óbvio irrita, parece que sonegamos o consenso natural das coisas, como um rompimento do contrato social. Na minha opinião, nada mais justo do que ser óbvio. Não de ter atitudes óbvias, mas de se comunicar desta maneira. Muitas vezes a defesa de alguns parte da não compreensão, limitando-se a julgar quem manifestou algo de forma “inadequada”.

As vezes fica claro que o que desenhamos em nosso pensamento não é expressado fidedignamente em palavras.

Tenho aversão quando minhas ideias fundem-se com meus sentimentos, isso é uma mistura altamente destrutiva. Coitados daqueles que presenciam o momento. Ser óbvio é limitar-se a contornar, com canetinha verde, os desenhos da nossa imaginação.

Uma dica: esforce-se para não ser o tipo de pessoa que sabe fazer só o homenzinho em graveto, isso dito metaforicamente, claro. O simples é interessante, mas o desleixo vai além da pura sacanagem consigo mesmo.


Para aqueles que não entenderam a imagem, serei óbvio é um "O", mas de Obviedade.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O fenômeno rodeia que eu gosto


Sou um frequentador de shoppings, gosto dos serviços prestados pelos bares e de olhar coisas que ainda não posso comprar. Neste último fim de semana notei algo que todo mundo já deve ter observado, o fenômeno “rodeia que eu gosto”, uma coisa parecida com um transe, na qual os teens são os mais afetados.

Se tiver uma coisa que adolescente não tem é grana, outra coisa, eles ainda não podem sair em festas, ou seja, procuram um lugar gratuito, bonito, com ar condicionado para instalar sua espécie. Ficam parecendo aqueles pintos nos clipes do Justin Bieber, com roupas exóticas. Andam sempre em grupos, com uma maneira esquesita de caminhar parecendo que estão sempre escutando Restart. Ainda tem algumas atrevidas até com a parte de trás do bolso da frente aparecendo, ridículo.

Toda essa característica, aliada ao fato de inquietação faz com que os tenneagers fiquem rodopiando nos shoppings. Acredito ter visto umas oito vezes, em menos de uma hora, um ser com calça verde. Comecei a pensar no que minha vó falava: “- Filho, essa juventude é o nosso futuro”.

Bom, pelo menos será uma geração de longas caminhadas e bem colorida.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não se leve tão a sério

Queria acordar e não ficar remoendo certas angústias. Deixar de julgar a opinião dos outros apenas pelo motivo de não concordar. Não ligar se alguém usa indevidamente o meu nome, afinal por que nos levamos tão a sério? Por quê? O rei da cocada preta precisa preservar sua aparência real? “Ninguém fale mal de mim aqui”. Li certa vez, em algum livro, que as pessoas dizem o que acham das outras assim que esta vira de costas. Pense nisso.

Sempre teremos a nossa disposição pessoas dispostas a tudo, inclusive a nos clonar, copiar, odiar, espionar e prontas para nos substituir. Um movimento de peça no tabuleiro. O jogo da vida nunca para. Bom para aquele que sabe jogar e é esperto, que consegue ter sua preocupação sem a necessidade de se pré ocupar. O estresse vai se tornar a nova doença deste século.

Tire o chinelo, enfie os pés na grama, apenas cuide para que nenhum cachorro tenha demarcado território, deixe sua seriedade serena, disponível para o seu trabalho e outros afazeres. Relaxe o seu ego, ele é o seu ponto fraco. Tenha certeza!