quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Natal comercial

Eu também acho que esta postagem está fora de época, mas como já vi o comércio em pleno outubro colocando bolinhas vermelhas nas vitrines, resolvi soltar as palavras sobre.

Olha, já fui uma pessoa com menos rancor no meu coração, porém, atualmente é complicado não ser tão azedo para certas coisas. O natal parece estar doente, sei lá, não sei se minha noção de ver luzinhas piscando e casas enfeitas diminuiu no decorrer do tempo, mas para mim o espírito natalino permanece vivo apenas por um detalhe.

Não vou aqui dizer o que a maioria sabe sobre o natal, todos compreendem a questão da renovação e espiritualismo comercial que esta data trás. Mas, não vou ficar aqui expondo o óbvio, quero compartilhar o que penso. Natal não tem que ter luzinhas, nem velhos gordos e barbudos vestidos de vermelho por todo o canto, basta o simples fato de você se reunir com familiares que não vê a muito tempo para fazer um natal na sua casa.

O mais bacana desta data é reunir a cambada, cheirar a mãe que você não vê a dias ou até mesmo aquele velho avô chato. Entre outras coisas o natal é encontro, um encontro programado e especial.

Feliz é aquele que consegue ter um natal por dia em casa!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ter um blog

A coisa que me deixa mais impaciente é perder alguma coisa, pois sou organizado e não gosto de correr atrás de coisas que eu já sabia onde estavam. O mesmo vale para a situação de ter que fazer um re-trabalho. Bom, lá vai eu usar de metáforas para transbordar minhas ideias neste recanto virtual. "Pô João, não errola!" - Ok.

Quero chegar com esta postagem ao seguinte pensamento, acredito que todos deveriam ter um blog. Sabe por quê? Porque registrar nossos pensamentos é ter a certeza que mesmo depois de velhos teremos um registro do que pensávamos quando mais jovens, possibilitando que façamos um paralelo entre o que éramos e o que somos.

Já dizia Eduardo Galeano "Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos". Bom essa frase não ajudou em muita coisa, ajudou sim, mas demonstrou que tenho um pouco de cultura. (heheh)

Buenas, o fato é que se eu tiver mal de Alzheimer, por exemplo, terei meu blog aqui com um "pocado" de coisas que pensei durante a minha vida. O problema vai ser se o Google sofrer desta doença, aí amigo, já eras mesmo!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Espere, respire e mergulhe

Ok, eu sei que estou precisando ir a um psicólogo, pois apenas escrever em um blog não está mais adiantando porcaria nenhuma. Eu tenho a sensação que eu posso ser o meu próprio psicólogo. Que burro! Eu tenho a sensação de que obtenho o controle sobre a minha psique, mas não tenho. O problema é que minha cabeça é restrita para este tipo de coisa, pois quando eu estiver lá na cadeira “psicologiando” terei a certeza de que tudo que o profissional for me falar vou pensar que não precisaria daquilo. Preciso estar errado!

Como pode? Se eu sei qual é o meu problema, por que cargas d’água eu não posso resolver?! Por isso vou procurar um psicólogo, alguém que me ajude a encontrar o que perdi no meio do caminho.

O cara inteligente é aquele que sobrevive às adversidades da maneira mais saudável possível, já diria eu mesmo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mania de perseguição

Não adianta, ninguém vai me convencer do contrário, todos temos um pouco de mania de perseguição. Alguns são piores do que outros. Refiro-me a perseguição no sentido de ter alguém em busca da gente, de nossas informações, de nossos interesses. A internet trouxe um pouco disso, pois nela me parece que é necessário se provar. O que sustenta a minha ideia é o próprio Twitter, ferramenta a qual pode ser avaliada por alguns como uma espécie de medidor de popularidade. O cara popular não é mais aquele que está cheio de amigos no pátio da escola, mas sim aqueles que possuem mais seguidores do que os outros no Twitter ou no Facebook.

Também é verdade que o usuário do Twitter, especificando nesta ferramenta, se que quiser parecer popular, deve seguir menos do que se é seguido, pois do contrário ele pode colocar em risco o seu “cinturão”. O que não me deixa mentir são os sites babacas agregadores de seguidores desqualificados, ou seja, você cria uma rede de amigos que você nunca viu na vida, apenas para parecer bacaninha aos olhos dos outros.

O Twitter, aos meus olhos, venho justamente para ressaltar a carência que a maioria das pessoas possuem em QUERER aparecer para o “mundo”. Claro, os pontos positivos de uma ferramenta de rede social são inúmeros, mas destaca muito esta necessidade que GRITA no pensamento de vários usuários “de algum famoso falar comigo”, “de eu seguir menos do que sou seguido”, “de aceitarem o que eu digo”.

Eu acho que cada um é livre para fazer o que bem entender na Internet, mas involuntariamente percebo, cada vez mais, que mesmo não querendo as pessoas conseguem falar muito de seus defeitos por ela.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um bom dia para tomar café

Tem dias que acordar é uma tarefa difícil, mas agora junte ao fato de estarmos em horário de verão e que a pouco almocei, sim, algo muito maior do que todas as forças toma conta do físico, a lombeira. Aí agrega-se ao fato que meu celular quebrou o visor, ou seja, ele deve estar dormindo. Tudo está conspirando, a internet está lenta e até o café está frio. Pior de tudo, estou sem assunto para postar qualquer coisa.

Tendo por base que este blog não respeita a nenhum critério, tudo é válido!

Um bom dia para você que está disposto.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reflexo do sonho

Comecei a pouco tempo estagiar em uma Assessoria de Imprensa, um lugar de gente competente e que vivem da comunicação. Atualmente estou redobrando-me em dois lugares para dar conta do estágio e do meu emprego, pois estes dois atendem a dois requisitos primordiais na minha vida, o primeiro proporciona-me experiência e o segundo sobrevivência. O fato é que a área de comunicação não é assim tão promissora, não para os estagiários e repórteres.

De toda a forma, fico imaginando como deve ser viver daquilo que estudei durante quatro anos, seria assim tão lindo?! Penso que sim, os dias seriam mais “fáceis”, pois os problemas fariam parte da vida profissional que escolhi e não daquela que obriguei-me a encaixar-me. Porém, de forma alguma reclamo, bem longe disto, sou grato pelo emprego que tenho, apenas considero que poderia contribuir mais na minha área.

Bom, enquanto não consigo fixar-me na área de comunicação continuarei fazendo minhas 12h de trabalho, pois o mérito é mais saboroso quando nos esforçamos para conquistar o que queremos.

A calma, apenas ela pode nos levar para o que realmente queremos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E se as músicas fossem assim?

Não sei por que cargas d’água eu decidi escrever uma música, sei lá foi algo mais forte do que eu. Deve ser uma expressão do quão chato está sendo este meu dia. Cante da forma como quiser, pois este post é o mais livre e fora de série de todos.

A amora murchou

Eu queria poder dizer, algo que não tenha dito
Amar, viver, cantar na sala
Tomar refri e comer um pastel frito

Tenho espinhas no rosto
Meu tênis é bonito
Minha vida é num posto

Quero alguém para me incomodar
Parecer feliz como em um filme de cinema
Criar um filho e implorar.... imploraaaaaaar que ele complete 18 anos

Depois, ser chamado de velho
Jogar bocha e tomar pinga
Escrever alguns versos, que ninguém lerá... ninguém lerá

Minha filha tem 13 anos e namora
Minhas costas estão doendo
Por favor, compre amora! Compreeeeee... Amooooora!

Um sucesso!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

“Hipocrisia” eu quero uma pra viver

Ser hipócrita é uma condição humana. Não existe uma pessoa que pelo menos em algum momento da vida não tenha fingido deter algum tipo de crença ou até mesmo algum tipo de ideia que nunca possuiu.

Não me recordo da última vez que fui hipócrita, mas recordo que foi para agradar alguém. Por mais que tenhamos pleno conhecimento de que fingir é um ato falho, acabamos aprendendo que certos “fingimentos políticos/sociais” são bem-vindos, isso para construir uma imagem positiva.

Não se trata da pessoa ser uma farsa, mas dela ser inteligente o suficiente para compreender que determinados momentos é necessário deter todo um “rebolado” para sair da melhor maneira de situações adversas.

Creio que o todo poderoso não nos ensinou a fingir, mas nos deu a inteligência para sobreviver!

Se não existisse a hipocrisia não existiria harmonia entre as pessoas, conheço muita gente que não seria amigo de ninguém, caso falasse o que viesse na cabeça.

Se você não concorda com este post você é a pessoa mais hipócrita que eu já vi na vida! Some deste blog, seu hipócrita. Brincadeira (estou sendo hipócrita).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fome de ideias

O que faz movimentar nosso dia-a-dia é a forma como aplicamos nossos anseios. Viver uma ideia já determinada pode parecer confortável, mas torna-se um fardo para a vida de qualquer um. Como Relações Públicas, por formação, sempre entendi que para almejarmos trabalhar em algum lugar devemos nos identificar com a filosofia da empresa. Claro, os mais atormentados acreditam que basta receber a quantia no fim do mês para tudo se resolver, inclusive a sua própria insatisfação profissional.

Não sei se algum dia terei a chance de ser um empresário ou até mesmo ocupar um cargo de chefia, espero que sim, mas o que quero dizer é que o cara que tentar uma vaga comigo não deverá seguir dicas de sites de recursos humanos. Entendo que certos pontos da linguagem não verbal precisam ser analisados em uma seleção, mas vou querer saber dos candidatos sobre a sua “fome de ideias”, tentarei descobrir o que realmente o deixa “esfomeado”, para aí sim tomar qualquer decisão.

Posso estar equivocado, porém acredito que tem muita gente com “fome de filé” e está “comendo guisado”. Não falo isso de uma experiência própria, mas sim de casos numéricos de pessoas que corriqueiramente baixam suas cabeças para ir trabalhar.

Isso, sim, é triste!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vida de cão

Sim, eles são os melhores amigos do homem! As coisas mais fofas deste mundo, mas por algum momento alguém já parou para pensar ou até mesmo trançar um comparativo entre o cão com um ser humano? Os mais puritanos vão dizer que não se pode comparar animais com pessoas, pois os bichanos são superiores. Isso é verdade!. Porém, voltamos do ponto de onde nem partimos, pense comigo... imagine ter um amigo (homem ou mulher, tanto faz) dentro da sua casa, na qual ele ou ela não saiba falar e muito menos tem grana para custear os seus próprios gastos. Ok, até aí a gente da um jeito. Bem, agora imagine que esse teu amigo coma seu sofá, seu chinelo, sua almofada árabe, seu tênis Keni de $ 400,00, engula o pneu da sua moto e tenha como alvo “mijatório” a sua cortina de seda “maciça”. O que você faria?

Neste ponto do texto pare e reflita. Você não conseguiu imaginar que isso tudo poderia ser feito por um ser humano, não tudo, pensou em algum momento em um cachorro fazendo! Não minta para mim, pois é feio!

Pense que você tem um amigo que briga contigo (por uma questão irracional) e ele te bate, você revida e lincha ele, depois disso, meia hora depois, ele vai te lamber e te encher de carinho. PARE DE PENSAR EM CACHORRO! Tô falando em ser humano. Obviamente você não iria tolerar o cara. Bem na real, se você tivesse um amigo com características sentimentais de cachorro você o acharia o CARA MAIS CHATO DO MUNDO!

Porém, sabemos que a ingenuidade do cachorro é suprema, algo que nenhum outro ser humano tem, sendo assim relevamos os animais e odiamos cada vez mais os seres humanos.

Vivendo e convivendo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pensando como velho

Ok, tenho 23 anos, estou na idade do galeto. Ah, inventei agora a idade do galeto. Voltando ao assunto, hoje comecei a pensar como velho, ou melhor, fiz uma breve previsão. Daqui uns 20 anos serei tiozão, pois bem imaginei que tipo de música irá tocar daqui à duas décadas. Uma coisa que me intrigou é que quem está na minha faixa etária, entre 18 à 25 anos, em sua maioria, terá o gosto musical parecido e voltado aos anos 90 e 2000. Então, pensei que estaremos muito felizes dançando no futuro, seja numa festa de formatura ou nas altas horas de um casamento, no embalo de Luka, com “to nem aí” ou pior curtindo o ritmo “Carrinho de mão” do Terra Samba.

Meu Deus, mesmo não querendo, farei parte dessa geração!

Acho que é cedo para pensar sobre isso, mas é quase inevitável.