quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Férias chegando

As férias estão chegando novamente, mais 15 dias de puro ócio, água, namoro e gorduras trans. Estou no ritmo e as imagens abaixo mostra meu estado de espírito. Uma coleção de imagens fail.






quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Deixar a bola rolar

Não existe coisa que brasileiro goste mais do que comparar situações sociais, econômicas e até mesmo pessoais com o futebol. A metáfora chega a ser chata em algumas ocasiões, redundante e para alguns inevitável. Deixe-me ser chato neste texto, então.

Com o passar das horas, dos dias, dos meses e dos anos fica cada vez mais claro o papel que a simplicidade trás para as nossas vidas, somos um poço de emoções que constantemente temos o prazer de complicar aquilo que dominamos. Nada é e pode ser tão simples. O pior, levamos isso para a vida.

Os padrões são estipulados para serem desconstruídos, temos isso claro enquanto jovens, mas nos rendemos na primeira dificuldade. Não conseguimos deixar a bola rolar, dar toques sutis até chegar na glória de ver os gomos da bola estufando e raspando as redes da goleira. Ainda temos uma leva muito grande pessoas que preferem ser o dono da bola, mas que não gostam de jogar, muitos se frustram e querem te levar junto para o mesmo time perdedor.

Com os perdedores nem fale sobre o jogo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eu, sentado, com 73 anos

Um domingo normal no shopping, muitas pessoas circulando, jovens coloridos cheios de vida e outros quase em preto e branco contrastam a diversidade deste comércio, que trás também adultos estressados, senhoras e senhores de idade, com seus tradicionais trajes e estilos. Não tinha imaginado que muita coisa passaria na minha cabeça em simples três minutos, consegui pular 50 anos da minha vida, enquanto esperava a minha namorada voltar do banheiro. Coloquei-me sentado no mesmo banco, mas com um olhar de 73 anos de vida.

Uma das primeiras coisas que senti foi o peso sobre os ombros, logo comecei a imaginar como eu avaliaria tudo aquilo que visualizava, fazendo uma comparação com aquilo que aquele rapaz de 23 pensaria. Primeiro, comecei a reparar que o meu julgamento às pessoas não seria o mesmo, eu não estava nem aí para as cores dos jovens, mas os invejava, era como se fosse um misto de raiva e culpa, pelo envelhecimento precoce e não ter aproveitado tanto quanto.

Logo depois, lancei meu olhar ao casal de velhos que passava ao lado, pareceu-me velhos amigos, na qual seus problemas persistiam em não terminar, pois brigam até para ver se usam escada tradicional ou a rolante. A idade mais avançada me fez perceber que eu sentia uma necessidade de degustar mais as coisas, como um copo de suco, sentir a polpa da fruta como se fosse à última vez.

Um pouco antes da minha namorada retornar do banheiro, ainda tive tempo de ver o comportamento adulto, que pelo visto nunca mudará, anda sempre apressado e indisponível, a não ser se for online, é perceptível o medo que carrega, anda, consome, investe e cria sistemas por causa do medo. Nunca mudou!

Saio do transe assim que minha namorada chega, percebi uma única coisa com este pensamento todo, a qual não serei aquele velho observador, mas sim um observado que pouco ficará sentado e causará inveja nos medrosos e nos encorajados.

O tempo é precoce, envelhece a carne, mas ele continua novo, nos basta ter uma visão diferenciada para enxergar que a vida não termina na juventude e muito menos na fase adulta.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Descobrindo as classes

Nos últimos dias participei de um curso de aprimoramento profissional, na área de Branding, uma nomenclatura que lembra a importância de se trabalhar com a marca das empresas. Bom, tirando a parte teórica, quero dividir neste espaço novas percepções que obtive na palestra realizada por um arquiteto renomado de Porto Alegre, Paulo Rodrigues. Mas, a parte quero dividir é sobre tudo vinculada a nobre classe A.

Ao iniciar sua palestra percebi que o tom da conversa era diferente, tratava-se de uma pessoa que conhecia um mercado e um tipo de classe social a qual não estamos habituados a conviver, com a classe A. Para os que se acham inseridos nesta classe, digo-lhes que apenas seus míseros cinco milhões de euros não bastam, caso você não seja muito bem relacionado com a alta sociedade porto-alegrense.

Bom, se um dia você sonhou em ser rico, não imagina o quanto de pessoas mais ricas teriam além do mero sonhador, anexado a isso ganharia de brinde certas “futilidades” e o relacionamento “cheio de dedos” o qual teria que ser submetido todo dia e a toda a hora.

Descobri que a empregada doméstica do ricaço aproveita muito mais a casa, de três milhões de reais, do que o próprio milionário. Os sonhos são íntegros até mudarmos de classe, pois nossa falta de paciência e virtude de evolução nos faz querer tudo aquilo que um dia não representará nada para ninguém. Ao contrário disso está o Branding, uma ferramenta de marketing que instiga os desejos e envolve o consumidor, fazendo que o prazer da vida esteja associada a uma marca.

A vida é realmente contraditória, mas é isso que a embeleza, saber manipulá-la é primordial para que o resultado transforme-se em uma obra prima.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A fonte secou?

Nos últimos dias parei de escrever neste caderno, acho que sei realmente o que aconteceu. Esta ferramenta virtual era e continua sendo a minha válvula de escape, como ando consultando o psicólogo já jorro tudo por lá.

A fonte não secou, apenas possui duas formas de saída.

Quanto a história que publicarei aqui no blog sairá em fevereiro, pois não conclui. Não dou grandes esperanças de ser um grande conto, mas mostrará a minha forma narrativa.

Agora, que venha a semana e todos os compromissos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vontade de sair por aí

Em um fim de ano desses, eu e minha namorada pensamos em pegar qualquer ônibus e parar onde fosse. Isso quase aconteceu, pois eram 16h do dia 31/12/2008 e o ônibus que iria para Torres, nosso destino inicial, estaria lotado, segundo a atendente da rodoviária de Taquara. O problema era esse, estávamos em Taquara e só tinha ônibus para o interior do interior. Chegamos a cogitar a possibilidade caso o Unisul estivesse lotado, mas não foi necessário.

Há pouco tempo atrás eu e ela pensamos novamente na possibilidade, de apontar o dedo indicador em um mapa gaúcho e ir para onde o destino desejar. E agora sinto esta vontade, sair da rotina e dos planos.

FRASE DO JOÃO:

A segurança não improvisa, pelo contrário assegura nossas impossibilidades.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O calor que desidrata meus pensamentos

Não nasci para viver nesta época de aquecimento global, odeio o calor e ele também deve me repugnar, pois insiste em expor meus líquidos corporais, fazendo-me parecer um sorvete derretido, sabor suor.

Com certeza o ano deveria começar só em março, pois janeiro e fevereiro são meses terríveis para exercer qualquer atividade, isso que vivo trancafiado numa sala com ar condicionado cravado nos 17º C.

Imagino aquelas pessoas que necessitam trabalhar na rua, tenho pena. Um dia, acredito, que muita gente vai lembrar da música do Pedro Bial. Use filtro solar.

Como diria um amigo, a cidade de Novo Hamburgo é conhecida carinhosamente, no verão, como Forno Hamburgo.

Que Deus tenha piedade de nós!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Minha primeira consulta ao psicólogo

Eu fiquei nervoso, não sabia o que viria daquela profissional, teria que falar coisas pessoais a uma “estranha”, o que por outro lado parecia mais fácil. Assim, aconteceu, ontem, a minha primeira consulta ao psicólogo, descobri que os resultados de nossas escolhas quando chegam juntos podem conturbar um pouco as coisas em nossa cachola.

O melhor do psicólogo é saber que ele não vai te julgar, está ali para te ajudar a achar as respostas independente do caminho que você escolher. É como fazer um convite a uma pessoa, para que ela possa viajar nos teus pensamentos, mesmo que eles estejam errados ou mal interpretados.