Não existe coisa que brasileiro goste mais do que comparar situações sociais, econômicas e até mesmo pessoais com o futebol. A metáfora chega a ser chata em algumas ocasiões, redundante e para alguns inevitável. Deixe-me ser chato neste texto, então.
Com o passar das horas, dos dias, dos meses e dos anos fica cada vez mais claro o papel que a simplicidade trás para as nossas vidas, somos um poço de emoções que constantemente temos o prazer de complicar aquilo que dominamos. Nada é e pode ser tão simples. O pior, levamos isso para a vida.
Os padrões são estipulados para serem desconstruídos, temos isso claro enquanto jovens, mas nos rendemos na primeira dificuldade. Não conseguimos deixar a bola rolar, dar toques sutis até chegar na glória de ver os gomos da bola estufando e raspando as redes da goleira. Ainda temos uma leva muito grande pessoas que preferem ser o dono da bola, mas que não gostam de jogar, muitos se frustram e querem te levar junto para o mesmo time perdedor.
Com os perdedores nem fale sobre o jogo.
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