quinta-feira, 7 de abril de 2011

O cara que atira em crianças

Uma vida é feita de escolhas, ramificações, estruturas e comportamentos. Nosso cotidiano é preenchido por situações, algumas delas nos deixam enlutados, como é o caso da insanidade de Wellington Menezes de Oliveira, uma alma desgraçada que arruinou onze vidas, onze destinos, milhares de escolhas. O desastre que aconteceu, hoje, na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, nos mostra que não devemos ser isentos quando presenciamos alguma injustiça, mesmo ela sendo mínima, pois damos abrangência para que os pequenos delitos criem ramificações e que futuramente cheguem até nós.



De um lado presenciamos o estado defendendo a polícia, alegando que o criminoso suicidou-se, após levar um tiro na perna. De outro, um sistema corrupto que frente aos problemas sociais apenas colhe o fruto da sua própria educação. Um ensino que aprova retardados que mal conseguem escrever uma carta de suicídio.



A visita de um ex-aluno, sem uma EDUCAÇÃO ADEQUADA e sem um pingo de juízo na cabeça acabou enfileirando corpos de inocentes. O sangue da inocência está nas nossas mãos.



Eu jamais, se quer, justificaria a atitude deste rapaz. Mas, antes de se perguntar qual tipo de cara seria capaz de atirar em crianças, lembre-se de que tipo de estrutura fazemos parte, antes mesmo de apenas recordar deste caso na Retrospectiva 2011.



Não sei por quê este texto ficou desformatado.

Foto: Thamine Leta/G1

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