terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Bolhas de amor

Fazia alguns anos que eu não escrevia uma poesia, mas o amor e as histórias que carrego durante a vida me fizeram despertar para uma nova declaração.

Bolhas de amor

A vida me deu um dom
Ela me ensinou a deduzir
A cor de seus olhos compreendo tom a tom
Vivo mergulhado em te seduzir

Deduzo, mas não compreendo
Busco por sinais, mas não vejo
Borbulho e continuo apreendendo
Seguindo em frente atrás de seu cortejo

Castigo meu ego por ti
Arranco pedaços do meu orgulho
Por muito tempo nesta onda eu vivi
Buscando-te neste eterno mergulho

Para: Cássia Rocha, minha sereia que viveria entre água e areia.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A morfologia por trás das necessidades



O verbo "camarotizar" já poderia existir no dicionário, pois virou febre e todos querem um lugar no degrau mais elevado. O gosto do "prestígio" ao alcance de todos, a visão mais alta para quem pode pagar mais.

Todos querem um dia estar em um precioso camarote, até porque é preciso sanar pequenas e grandes frustrações passadas. O que seria da vida sem a distinção? Afinal, até os padronizados minions são diferentes.

A miopia é tamanha que no momento em que se tem o melhor lugar e visão, as qualidades não são absorvidas de imediato, o esforço é para ser notado ali.

Errado? Não, diria humano. A propósito...

- Garçom, por favor, trás a bebida que pisca?!