quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ei herói, qual o seu medo?


Uma extinta banda de rock, de Santa Maria, chamada Legitima Defesa cantava aos quatro ventos uma canção de protesto, na qual questionava em uma de suas músicas a pergunta que perpassa pela cabeça de muitas pessoas, qual é o medo dos nossos heróis? Neste mesmo sentido estendo a pergunta, quais pensamentos influenciam os representantes a roubar o que pertence a quem depositou um voto de confiança neles? Será que não estão ganhando o suficiente? Quando será que os barrigudos engravatados e com a cuecas atochadas de dinheiro vão entender que ao roubar, que seja R$ 2,00 dos cofres públicos estão conseqüentemente deixando de amamentar uma criança desnutrida? Será que o medo de políticos, sem vergonhas, é de algum dia faltar um litro de leite em sua farta mesa? Ou estariam, estes porcos, economizando alguns milhões para não faltar comida em seus chiqueiros de luxo? Ou quem sabe querem tentar agradar São Pedro com um mensalão astronômico, pois quem sabe conseguem um lugar confortável e com 38 virgens a sua espera no céu.

Muitos já me falaram que os nossos representantes são o retrato da sociedade em que vivemos, definitivamente não acredito nesta máxima, alguém poderia me explicar como uma sociedade pode ser tão baixa, burra, ignorante, idiota, conformista, desprezível, inconseqüente e corrupta? São perguntas que não saem da minha cabeça, são imagens e notícias repetidas de um estupro constante das verbas públicas, é o mesmo que uma criança ver o Super-homem bulinando o Mickey, cenas que são inexplicáveis e sem senso moral algum.

Insisto na bela música dos meus conterrâneos: - “Ei herói, qual o seu medo? Vilão conte o seu segredo. Eu prometo, eu prometo não revelar!”.


Não, no bem da verdade eu prometo não te esgoelar! Seilah...

2 comentários:

Bruna disse...

PROTESTE JÁ!


COM JOÃO CARLOS ROCHA JÚNIOR!!!

kkk

João Japa disse...

Tem gente que simplesmente não tá nem aí pros outros. Falta empatia, sei lá.
Povo no Brasil é assim mesmo, não tem senso de coletividade. Nesse ponto, ele é igual a seus governantes.
É um povo que vive da cultura de imagens, sua e dos outros.