sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Seria uma hiena?


Há algum tempo venho analisando as pessoas e seus grupos, não que seja uma análise com embasamentos e considerações teóricas, não, simplesmente uma percepção simples de um ser em fase de amadurecimento! Bom, me parece que cada um de nós pertence a alguma espécie, nas quais determinadas pessoas possuem um bom relacionamento com as demais, ou pelo contrário, mal podem se ver.

Sabe aquela imagem do passarinho em cima da vaca?! Este é um exemplo de espécies diferentes que não possuem divergências e que até se dão bem, mesmo sendo animais com diferentes visões de vida. Agora tente colocar uma vaca e um leão, um na frente do outro, acredito que eles não vão bater um bom papo!

As vezes sinto que o meu perfil, como pessoa, não bate com outros seres, sendo que o convívio não seria uma boa idéia. Mas por outro lado existe uma grande porção de gente que consigo estabelecer uma linha de amizade incomparável. Dizem que quando nos deparamos com uma pessoa muito parecida conosco a tendência é detestarmos o ser. Poisé. Aí penso eu: “Qual animal eu seria?” , uma codorna? Um tamanduá? Seilah

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Voltando a criticar


A era da internet traz consigo mudanças de comportamentos e algumas dores nas costas
Há alguns anos permanecer na frente do micro por mais de cinco horas era uma atividade "nerdistica" desenvolvido por um determinado estereótipo, já conhecido por todos que compreendem o termo nerd ou geek. Após uma furiosa velocidade tecnológica chegamos aos dias de hoje e nos tornamos seres que usam mais óculos e com probabilidade de sérios problemas nas costas. Isso tudo vem sendo administrado por programas magníficos e que tornam, utopicamente, o nosso trabalho mais rápido e moderno.

Pessoas possuem blogs e participam de fóruns. Porém as nossas praças parecem ter a companhia apenas de pássaros e cães, até mesmo o cara que limpa os bancos deve estar conectado via celular neste momento. O casal que namora no parque ta por fora, a onda é outra.

Faz algum tempo que não se escuta falar em atropelamento, o confinamento não é mais uma estratégia de reality shows, ela se estende a um grande número de pessoas que acredita achar o grande amor da sua vida no chat, vivendo a ilusão de uma vida agitada e badalada participando dos disks amizades.

Uma coisa é certa, não vivemos mais sem a tecnologia, mas às vezes é mais produtivo tomar um banho de chuva do que pegar um vírus pelo computador!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

De boa...


Chega um momento na vida do cidadão que as críticas vão para o espaço, o senso de humor aflora, o lado mais humano impera, as flores ficam mais belas e o sol queima forte, esse momento denomina-se férias. Sim às férias, dias que não possuem manhãs, noites que esquecem-se de acabar, barbas por fazer, chinelas jogadas à beira do rio, amigos a conversar e a barriga sendo preenchida de porcarias. Uma namorada pra dar um chamego, uma musiquinha pra alegrar e uma boa pipoca para um filme olhar.

Depois de um dia de puro ócio e alegria, deita-se a cabeça no travesseiro, respira-se fundo, sente-se a queimadura de segundo grau nas paletas, ouve-se os grilinhos fazendo festa lá fora e, o ser começa a ter certeza que a vida sem análises, sem críticas e sem pressão também tem um sentido "bonito". Parece-me que as coisas são mais fáceis para os inocentes, ainda hoje estava lembrando da minha época de pirralho, a qual tinha todo o tempo do mundo para ficar coçando.

Após a adolescencia entramos nessa de querer se dar bem na vida, de fazer o que gostamos, aí temos que nos puxar 335 dias para que pelo menos 720 horas, de um ano, sejam bem aproveitadas como quisermos.

Coloquei uma coisa na minha cabeça, quando eu ver uma criança vou dizer o seguinte:

- Vivente, aproveita beeeeem estas tuas "férias"!