quarta-feira, 25 de março de 2009

Ta, morre e deu?!


Durante esta semana, uma dúvida ficou rodopiando minha cabeça, feito uma mosca chata que mesmo sabendo que está incomodando não sai da volta. Buenas, tudo começou nesta noite de segunda para terça-feira, a qual tive um sonho bem estranho. Simplesmente, me deu a louca em pensar na morte, algo tão certo quanto à ida diária ao vaso sanitário. Meu sonho consistia na minha morte, aonde eu estava no mar, tive um enfarto e aos poucos eu ia vendo o céu azul se apagar, até que derrepente uma voz ao alto me fala: - “Olá, João, bem vindo ao descanso eterno!”. Só que teve um problema, só consegui descansar um minuto, tipo, não consegui ficar quieto, queria alguém para conversar, eu não tava com sono e queria “espoletiar”, a sensação que eu tive é que eu estava sonhando que eu estava dormindo, minha mente entrou dentro da minha mente imaginária, sei lá, eu não queria estar morto, até que derrepente eu me levanto e saio andando feliz. Coisa muito estranha.

Este meu sonho besta, me levou à uma indagação desgraçada. Ta, morro e daí?! Como fico? Apenas morro e não vou saber o que acontece depois? Minha igreja diz que vou para o céu, será? Eu não queria ficar dormindo o tempo inteiro. Putz, é tão bom viver. O que vai acontecer quando minha última célula estiver já em um outro organismo?

Ontem, me safei da morte, foi um fato muito interessante. Eu estava olhando TV, já estava com o controle na mão para desligá-la para partir para minha aula de fotografia, quando derrepente vejo que estava dando em uma das emissoras da TV á cabo, acho que era Warner, o filme à Espera de Um Milagre, fiquei olhando e em menos de dois minutos, tempo suficiente para me deslocar até a frente da minha casa para ir rumo à Universidade, um carro bate com tudo no poste ao lado do meu portão, chegando à fios de eletricidade encostarem no chão.

Vi a morte passar entre os meus olhos. Coincidência ou destino? Seilah...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Piadinha da alegria

Um brasileiro entra no posto policial em São Borja, quase divisa com a Argentina. Lá ele fala ao oficial de plantão: -Estou aqui para confessar um crime. Minha consciência não me deixa em paz.

-Bah, guri, as leis aqui são muito severas e são cumpridas e se tu confessar e for culpado não tem escapatória nem dor de consciência que te livre da cadeia!

-Atropelei um argentino aqui perto de São Borja, na estrada.-Que é isso tchê, como você pode ser culpado? Esses argentinos vivem atravessando as ruas e as estradas a todo o momento.

-Mas ele estava no acostamento.

-Se estava no acostamento é porque queria atravessar, se não fosse tu seria outro qualquer.-Mas não tive dignidade nem de avisar a família do homem.

-Mas tchê, se tu tivesse avisado haveria manifestação, revolta popular, passeata, policia, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente, acho que és um pacifista, mereces uma medalha.

-Eu ainda enterrei o coitado no mesmo local, na beira da rodovia.

-Pois então, veja, tu és um grande humanista, enterrar um argentino, é um benfeitor, outro qualquer abandonaria ali mesmo para ser comido pelos animais.

-Mas quando eu estava enterrando, ele berrava : Estoy vivo! Estoy vivo!

-Tudo mentira, esses argentinos mentem muito.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Dúvidas influenciadas


Nestas minhas férias de verão não via à hora de colocar o meu pé na areia e olhar o horizonte inconfundível, que apenas o mar nos proporciona. Agora... Questiono-me sobre uma coisa, será que estas coisas nos fazem bem de verdade?! Ou, seria uma espécie de lavagem cerebral que batem, batem, batem na nossa cabeça e nos fazem crer que estar na praia e, ver aquele marzão é uma coisa boa?

Não sei. Só sei que eu tava bem contente, pois o contato com a natureza nos coloca no nosso lugar. Ta, mas e agora, será que este contentamento também é fruto das propagandas infalíveis?

Pergunte-me, onde eu gostaria de passar o verão que vem, que receberás uma resposta quase que óbvia: Fernando de Noronha. Às vezes, me pergunto, será que sou muito influenciado?! Até pouco tempo, eu acreditava que não, mas começo a duvidar ao ver certas escolhas feitas por mim. Será que existe uma pessoa que não se influencia? Quem seria tão original à este ponto?

Seilah...

terça-feira, 10 de março de 2009

Você já foi feliz hoje?


Ontem, à noite, cheguei a uma conclusão muito interessante, eu descobri que sou uma pessoa feliz e que possuo coisas valiosíssimas em minha vida, coisas que não estão à venda, coisas que completam outras coisas! Claro, tenho lá meus problemas, mas ao analisá-los percebi que são minúsculos frente às diversas fontes de felicidade instaladas na parte do meu cérebro que libera a tal da serotonina.

Parece, que a tendência das pessoas é procurar a negatividade como forma de sentir-se o injustiçado, que não consegue evoluir pelos aparentes problemas que a vida impõe. Tudo farsa. Tudo desculpa para livra-se do peso da sua consciência. Admitir que erramos já é uma tarefa muito difícil, no entanto, penso que algumas pessoas dificultam ainda mais para divulgar sua felicidade.

O problema é que só damos valor às coisas quando perdemos. Na minha concepção, o verdadeiro cara inteligente é aquele que reconhece seus erros e divulga a sua felicidade.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Louco, sim!

Um dia eu escrevi este texto!

Bom... começo este novo texto sem muitas alegrias, tudo por desconfiar de uma coisa apenas, desconfiar de tudo! Como é difícil aceitar a vida da maneira como ela é, nada, nada, nada, nada e mais nada fazem sentido. Penso que devo estar vivendo em épocas rebeldes de minha vida, nunca imaginei que estaria escrevendo isso, penso que alguns podem achar que sou um mal-amado, outros que virei emo e ainda outros que pensam que sou tremendo de um louco. Pois bem, para todos que realmente acham que estou louco meus parabéns, acertaram em cheio!

Louco para mim, quer dizer ver a vida de maneira diferente e com mais belezas, prefiro ser chamado de louco do que um normal bitolado, que com suas máscaras dançam pelo salão da vida sem desconfiar que fios estão sobre seus corpos e que tudo de mais bonito se encontra no jardim ao lado da “grande festa”. Estou farto de seres que acreditam que exista uma verdade absoluta e que tudo e todos agem de determinada forma, que pra maioria das coisas existem fórmulas a serem utilizadas, quase todos perderam a noção do que é ser normal, ou melhor, louco.

Na verdade cansei dessa história de faz de conta, onde apenas o que é concreto é o mais desejado e perfeito, besteiras e confusões desnecessárias, mortes e catástrofes por causa de papeis com números. Serei sempre louco!