terça-feira, 31 de maio de 2011

Formas de protesto

Hoje, fui surpreendido quando uma professora da Feevale disse que tinha lido um texto meu no Jornal NH, o qual ela concordava em gênero, número e grau. Eu fui direto ver o que havia acontecido, lembrava-me de ter escrito algo para o site, na verdade foi um desabafo sobre a minha realidade com o transporte público. No fim das contas foi isso mesmo que foi publicado.

É bom ter tuas ideias compartilhadas com quase 50.000 leitores. Ok, nem todos leem, mas muitas sim. Isso mostra que utilizando determinadas ferramentas conseguimos defender nosso ponto de vista. Segue abaixo o texto e a resposta da prefeitura.


(Clique para aumentar)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Couch potatoes

O nosso comodismo funciona como uma salgada batata frita, sabemos que faz mal, mas não hesitamos em prová-la diariamente. Enquanto nossas veias entopem, nos refrescamos com o nobre gosto da segurança corriqueira. Não sou pessimista, muito pelo contrário, mas percebo que engessamos muitas das nossas ideias, não movimentamos nossas realizações em virtude de outras coisas, que as vezes podem até ser insignificantes e não condizem com os nossos desejos.

O nascimento, cena sangrenta, já evidencia que preferimos, desde cedo, ser mantidos dentro do ventre aquecido, do que ter que ir para as mãos gélidas daquele cara de branco, que não se contenta em não nos ver chorando e nos invoca as primeiras lágrimas com um belo tapa no “busanfão”.

A vida, palavra já desgastada em textos como este, aproveita o ensejo, diariamente, para abrir portas, muitas vezes fechamos todas, menos a do restaurante ou da cozinha de casa, onde podemos nos deliciar com a nossa saborosa fritura. Todo o dia.

Boa segunda-feira a todos os couch potatoes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cachorrro é tudo de "bão"

Gosto muito de cachorros, falo deles direto no blog, mais como uma comparação aos nossos comportamentos. Neste post não quero utilizar de minha filosofia barata, mas sim oportunizar um momento para ver a alegria destes bichinhos, que tentam alegrar e fazer companhia até para estátuas.







Sinto falta de ter um cachorro!

Frases do João (7)


O moralismo nos serve como um banquete diário, até que chegará um dia que morreremos de indigestão.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Os retalhos da cumplicidade

Se tivéssemos vagas de emprego para o nosso dia-a-dia, carregaríamos uma placa no pescoço com os dizeres “Precisa-se de cúmplices – Paga-se bem!”. A cumplicidade é uma das coisas o que nos torna diferente de máquinas, quer dizer, nem tanto assim, pois algumas máquinas necessitam de outras para funcionarem. A cumplicidade nos distância da morosidade, nos rega, faz crescer uma vontade individual que passa a ser compartilhada. Vendemos ideias aos nossos “contratados”, tipo um endomarketing interpessoal.

Temos cúmplices para momentos de felicidade, tristeza, heroísmo, sadomasoquismo, compaixão etc. Um misto. Uma colcha de retalhos costurada rotineiramente, que as vezes nos deixa vulnerável ou protegido. A cumplicidade nos vigia, nos protege, nos mata, nos enterra e pode fazer o favor, ou não, de nos eternizar.

Compre um dedal, quem sabe, costure seus relacionamentos sem fincar a agulha no dedo. Ou ainda, compre ou regule seus óculos e saiba onde enfiar a sua linha, nem que seja a do raciocínio.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ditaduras mentais

Somos ditadores de regras, obedecemos alguns parâmetros para que tudo fique dentro da normalidade. A voz de um protesto pode suar como um soco nos ideais conservacionistas. A voz do povo ensurdece as lideranças, vozes demais para poucos ouvidos. Entre ação e reação somos um punhado de tudo, unidos em círculo vicioso desordenado, desempenhando os diferentes papéis. A movimentação de desordem preocupa, pois o sistema pode estar sendo corrompido, assim os líderes começam a gritar.

Os gritos não param, nunca vão parar! Entre surtos e surdos, bom para aqueles que não sabem interpretar. Assim como em uma ditadura militar, aquele que menos conhecimento tiver, mais chance de viver terá.

Entre um e outro devaneio, acredito que apenas a metáfora sobreviverá.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Frases do João (6)



Confie em quem lhe faz críticas, pois aqueles que as guardam não confiam em você.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O super surpreendente

Em quase todos os momentos da nossa vida gostamos de ser surpreendentes. Por que não gostar? É saudável, guardadas as proporções. O ato de surpreender é magnífico, por isso sempre tive vontade de ser artista. Todo dia você encanta, surpreende alguém! Nos cobramos injustamente, somos o pior tipo de patrão que podíamos ter, nem o mais carrasco nos solicitaria tantas coisas em tão pouco tempo.

Não vou me prolongar, este é um papo entre eu e eu, uma discussão com diálogos cantados apenas dentro dos meus neurônios.

Acredite, a conversa vai longe.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Apostas na mesa

Eu já devo ter perdido uns R$ 300,00 só apostando em loterias, quer saber quanto eu ganhei? R$ 10,00. O sonho nos movimenta em ter uma oportunidade de mudança imediata. O dinheiro como transformador social. Não vou entrar neste detalhe financeiro, já tão batido e ordinário.

Sabe, eu queria ter um galão de motivação para tocar determinados sonhos, e não me contentar em aditiva-los apenas com pensamentos positivos.

Neste jogo de motivação e pensamentos, o mais vulnerável vence. O pensamento é que nem mato, nasce em todo lugar, fácil de se conseguir. A motivação duradoura é como ganhar na Mega Sena, em dia que está acumulada. Aqueles que fazem as apostas mais altas, possuem mais chances, ou seja, faça o que quer, "aposte alto", que será mais fácil ter o que deseja.

Ache seu trevo de três folhas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cachorro bravo não late

As nossas relações interpessoais são, na maioria das vezes, hipócritas, isso não é nenhuma novidade. Sou o tipo de pessoa que gosta de ver a hipocrisia ser quebrada em mil pedaços, bem como sentir o bafo do leão guardado dentro de alguém que parecia um guaxinim cuticuti.

Os cachorros defendem seus territórios a mijo, esfregam na fuça de outro animal que aquele pedaço tem um dono e um cheiro, e que cheiro ruim. Mas, para os de personalidade forte, o mijo não basta, é preciso mostrar os dentes e morder, se necessário. O pior tipo de pessoa, digo cachorro, é aquele que finge que está tudo bem “Ok, vamos dividir um mesmo espaço”, e sem mais e nem menos, quando as costas fora dada, um ataque é dado.

A vida dos cachorros só seria mais difícil se tivessem que trabalhar, ter uma religião, pagar contas e atar os tênis todos os dias de manhã.

Pelo bem ou pelo mal, cachorro bravo não late e ataca uma única vez.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gauchada em pé de guerra



Durante o acampamento da Semana Farroupilha no Parque Harmonia, indignados com as mais recentes denúncias sobre as maracutaias no planalto central, as principais lideranças do Estado do Rio Grande do Sul resolveram
retomar a Revolução Farroupilha e enviaram uma mensagem à Brasília:

"Cambada de ladrões, em busca da honestidade perdida, declaramos guerra!
Temos 85 mil Cavalos e 90 mil Homens
Farroupilhas".

Brasília então responde:

"Aceitamos a declaração. O Exército brasileiro tem 380 tanques, 160 aviões, 98 navios e 2 milhões de soldados."

Após dois longos dias de intensa discussão, a Gauchada responde:

"Retiramos a declaração de guerra... Não temos como alojar tantos prisioneiros ! ".

terça-feira, 10 de maio de 2011

Teatro ala gringos

Conheça o estilo teatral americano, a partir da peça The Normal Heart, a qual é estrelada por Jim Parsons, o Sheldon da série The Big Bang Theory. Uma produção da Broadway, que retrata a história de um grupo de amigos que se unem para impedir que médicos, políticos e a imprensa abafem a verdade sobre a epidemia de AIDS que se alastra entre a comunidade gay, no início da década de 1980. O ator Jim Parsons faz o papel de um jornalista.

Gostaria de assistir esta produção na integra, mas nos resta alguns fragmentos do YouTube:

Frases do João (5)

Não existe vergonha por parar no meio do caminho, mas sim de terminá-lo e perceber que não era o certo.

Pelas bandas do sul

Acredito que o vídeo clip já foi mais utilizado pelas bandas para se comunicar com seus fãs, principalmente no Brasil em que tivemos uma revolução generalizada na MTV, nosso único canal aberto de música. Lembro que era um parto uma banda gaúcha chegar no TOP 10 do Disk MTV, isso estimulava o cenário musical.

Já fazia alguns certos meses que não via um lançamento de um vídeo clip gaúcho, os últimos que lembro foi da Reação em Cadeia, com a música “Entre teus dedos” e da própria Nenhum de Nós com a canção “Outono Outubro”. Hoje, assistindo o Jornal do Almoço, vi que a “Nenhum de Nós” havia lançado o vídeo da música “Último beijo”, da 14º disco da banda, chamado "Contos de Água e fogo".

Eu fiquei feliz, pois mesmo com um mercado prostituído, nossas bandas não se entregam e continuam peleando feito um cusco defendendo o seu dono contra um rottweiler. Tá certo, as produções não envolvem uma grande história e efeitos especiais, mas dá para quebrar o galho e mostrar o trabalho da gurizada, nem tão jovem, do nosso Rio Grande do Sul.





segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tirando pedras do caminho

Alguns tropeçam em uma pedra, e as retiram do caminho. Não há superação do desafio, apenas eliminação. Depois, de tanto tirar as pedras não sobrará nada para defender-se de outros desafios.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Do pré ao MBA

Lembro da minha sala da pré-escola, ficava do lado de uma caixa d’água e do outro lado do colégio. A vontade, naquela época, era de passar para o prédio da verdadeira escola. Um dos meus maiores prazeres era quando chegava o meu dia de ser o ajudante da professora, ou ainda, brincar de pega-pega e esconde-esconde.

Tudo era festa, até eu levar o primeiro soco no olho, o pior, dado por um dos meus melhores amigos, o tal de Dudu. Sim, hoje ele é um psicopata. Na época perdoei ele no mesmo dia, afinal o grande culpado devia ter sido eu, que não quis passar a bola para o cara da 3ª série. Enfim, morávamos no interior, um amigo que te dava um soco no olho era melhor do que não ter amigo.

Os anos passaram, mudei de escola como mudava de cueca. Outro sonho realizado foi escrever a caneta, isso era coisa de gente grande, e eu estava crescendo. Depois de uma certa idade os anos passaram, eu começava a perceber que eu não era o centro do mundo e que o mundo tinha um centro. Foi então que coloquei a mochila nas costas e parei em Novo Hamburgo. Eu sei, não é o centro do mundo. Mas, estou aqui, com duas graduações realizadas e começando um curso de Pós-graduação, que na realidade se intitula MBA, o pré do mundo acadêmico.

Entre tempos diferentes não sinto muita diferença. Continuamos fazendo fila para entrar na sala, só que agora na sala de entrevistas de emprego. O menino malvado, Dudu, agora mudou de nome, chama-se concorrência. Já o menino prodígio tornou-se normal, porém sem perder a criatividade e sua vontade.

Assim eu vou correndo o mundo, abrindo horizontes e pensamentos. Uma busca normal, por coisas que me fazem ser quem sou, um eterno estudante.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

João Facts

Nesta madrugada fiz uma coisa que desde a minha infância eu não fazia, joguei sal em uma lesma. Sinceramente, eu não me senti bem fazendo aquilo, o sentimento de satisfação que eu tinha quando criança, de ver a lesminha virar gosma, foi substituído por um remorso tremendo. Eu não devia ter feito aquilo. Fui cruel e insano, e por alguns momentos passou pela minha cabeça que um dia eu poderia ser uma lesma, o tal negócio do carma .

Bom, pelo menos baseie-me nas leis dos homens, a qual tive minha propriedade invadida, sendo que eu poderia me defender daquele “monstro”, "fazedor" de rastros, da forma como eu bem entendesse. Se a polícia tentar me prender vou mostrar a nota fiscal do sal.

Assim, fiquei mais aliviado.

#Fato

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Frases do João (4)


Ter inimigos é um dom natural, eles simplesmente surgem, independentemente se desejamos ou não.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Um pássaro preso na gaiola

Alguns dias atrás tive que “engaiolar” o meu Twitter, não acabei com ele, mas parei de escrever diariamente, por força maior. Depois disso, comecei achar interessante o fato de aprisionar certas informações, pois já não considero esta conversa papo de “veiaco” com medo de internet, hoje, realmente, disponibilizamos muitas informações ao nosso respeito na rede. Por enquanto temos ladrões analfabetos roubando carteiras no centro da cidade, mas o problema é quando os vigaristas crescerem o olho para o maravilhoso e livre mundo das redes sociais.

É fácil compreender o que estou tentando dizer, por exemplo, o site FourSquare, dentre outras coisas, avisa aos teus contatos na internet a sua localização “Mário está atrás do armário”, enquanto o Mário está atrás do armário, o Pedro vai lá no quarto Mário e rouba tudo o que ele tem, uma metáfora entre estar ou não em casa.

Tenha cuidado com tudo que você coloca na internet e quem tu adicionas. É melhor ter um pássaro preso na gaiola do que teus bens voando.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dia de favores e agradecimentos

Fazia tempo que não acordava com tantas notícias, parece que deram um “chacoalhão” no mundo. Primeiro, mataram o Osama, certamente um favor para a humanidade e para a pré-candidatura do Obama Hussein. Depois, o João Paulo II foi beatificado, um favor para os fiéis católicos mais fervorosos, e, quem sabe um último suspiro desesperado da igreja em chamar seus antigos fiéis de volta. O Grêmio perde nos pênaltis o Gre-Nal 300 alguma coisa, um favor aos comentaristas colorados. A Dilma está com uma pré-pneumonia, se morrer também, algo improvável, vai ser um favor para o PMDB.

Outra notícia, que provavelmente mudará o mundo, é que este blog chegou, no mês de abril, a casa dos 1000 acessos/mês, um favor para o ego deste blogueiro. Fico feliz por ter uma “carrada” de mentes férteis que acessam este blog, uma audiência qualificada, com certeza. Valeu e desculpa por fazer vocês perderem tempo com algumas postagens.

Agradeço ao meu pai por ter me incentivado, com violência, na hora de fazer os temas de português e por minha mãe ser, às vezes, omissa na agressão do meu pai.

Mãe, te amo. Pai, vai te catá!

:)