Fórmula milagrosa para emagrecer

Sou um verdadeiro urso, saio para fazer alguma atividade no verão e hiberno no inverno. Isso trás algumas consequências, ou melhor, alguns quilos a mais. Todo ano é a mesma coisa, aquela borda de catupiri se forma e depois preciso derrete-la nas esteiras da vida. Só que neste inverno fiz diferente, fiz algo que não quero esquecer e replicar daqui pra frente.

Foi neste inverno que decidi parar de tomar cerveja (com muita constância). Pelos meus cálculos eu bebia em torno de 3 a 4 litros de cerveja em 7 dias, acredite, contando você chega próximo disso, basta somar o chopp de quarta, mais os dois latões vendo o futebol e a cerveja do final de semana. Enfim, reduzi isso para uma média de 500 ml semanal.

Resultado em dois meses: tive quase que criar um novo furo na cinta, pois o metal que ocupara a terceira casa, agora ocupa a primeira (de trás para frente- se assim dá para entender).

O fato é que eu simplesmente desinchei, as calças estão folgadas e minha esposa inclusive me mandou consultar, tamanho é o resultado. Na parte médica tudo certo, o fato é que a cerveja é punk e engorda.

Óbvio que mantenho uma alimentação balanceada, mas não faço exercício nenhum (algo que preciso rever, eu sei). Mas é isso... um primeiro passo para emagrecer milagrosamente é deixando a cerveja de lado.    

Sensor de felicidade

Quando dois amigos invadem um palco para mostrar seus dons em Air Guitar

O que realmente mede a nossa felicidade? 

Eu tenho certeza que há um elo muito forte com satisfação. Nos últimos meses fiz coisas que realmente agregaram na minha vida, por vários momentos senti aquela mexida espontânea da curva do lábio para cima, como se aquele fosse o sorriso mais sincero que eu pudesse dar naquele momento.

O sorriso espontâneo acaba se mesclando com uma sensação emotiva muito forte, o qual beira a vontade de chorar. Tenho como teoria que esta é a verdadeira forma de medir a sensação de felicidade. 

Entendo que é importante medir a felicidade, pois é possível identificar quais são os verdadeiros momentos que lhe fazem bem, assim facilita na hora de decidir repetir tal situação.

Crédito da foto: Bruna Chilanti - fotógrafa oficial da banda fictícia DoJão (composta por Rodrigo Dobler, João Rocha e banda Trabajo Cubano).

A lucidez de quem sabe o tempo que tem

Há alguns anos havia uma colaboradora, na empresa em que eu trabalhava, que sabia exatamente quanto tempo ela tinha de vida. Ela sempre foi uma pessoa responsável e comprava brigas para defender seu olhar de gestora. Quando ela por fim recebeu a notícia de que a doença iria vencer a sua saúde a visão dela da vida mudou drasticamente, pois era notável um olhar mais leve sobre as coisas, ela defendia que nas reuniões deixássemos de ser tão mesquinhas, que deixássemos de lado as intrigas e que fizéssemos as coisas por amor de exercer aquilo, e que todo o julgamento fosse deixado de lado e que o remorso fosse digerido.

Nunca tive muito contato com esta pessoa, mas suas ideias serviram e servem de exemplo, noto que com o decorrer do tempo que algumas pessoas atrofiaram novamente e pouco absorveram de tamanha experiência. No fim, ela se foi, as pessoas seguiram suas vidas com mesquinharias, brigas de ego e com um olhar imaturo e sem lucidez.

A história desta colega se tornou muito importante para mim. Acredito muito que a vida nada mais é do que a distribuição de energia que você consegue disseminar. A energia dela foi absorvida por mim e segue viva. 

No entanto, vejo tanta gente de corpo vivo e com espírito na UTI, os quais se quer sabem quanto tempo lhes restam para poder ter clareza e ser importantes na vida de alguém - distribuindo a sua energia. 

As melhores coisas da vida são clichês

Sou um apaixonado pela minha família. Nada é mais importante do que estar com ela, indiferente da situação e do lugar. Porém, neste último final de semana, estar com eles em um parque foi especial, parece clichê, mas precisamos abolir esta palavra das nossas vidas.


Poder viver sem rótulos é a melhor das experiências, nos últimos meses andei de pedalinho e tirei "foto à moda antiga" com minha esposa e foi uma experiência muito romântica. O fato é que as pessoas estão se aprisionando em esteriótipos e não se permitem viver, pois estariam sendo repetitivas as outras.

A vida não lhe dá tempo para se aprisionar. Seja clichê ou totalmente fora do padrão, mas viva feliz.

Este blog nunca pode morrer

Hoje foi um dia especial, pois me deparei com vários textos que escrevi há 8 anos atrás. Pra mim foi uma espécie de déjà vu ao contrário, pois meu blog causou uma experiência inédita, a qual parece que estou no futuro lendo os textos do guri que antes tanto gostava de escrever.

A minha principal sensação é que deixei algo de lado. Minhas tarefas diárias tomaram conta de todo o meu tempo cria

tivo e reflexivo. Dos textos escritos os que mais gostei foram aqueles que emitiam a minha opinião sobre a vida mundana. Eu deveria fazer isso mais vezes.

Aqui vale uma nota: para que eu mesmo tenha uma noção, para o futuro, escrevi este texto pensando em não escrever, pois achava que era perda de tempo. 

Nesta época blog é a mesma coisa do que escrever em um caderno, pois é tempo de Snapchat. Uma rede social inversa a um blog, aonde nada fica registrado por muito tempo.

Ao escrever neste blog tenho a nítida sensação de que devo retomar a escrita, pois em uma vida regada a números, gráficos, tabelas e planilhas não há coração, e o meu precisa continuar se alimentando de ideias.

Mais uma vez foi um prazer falar com você, João Rocha.