Nas antigas tinha bolo, refrigerante, balão e chapeuzinho de papelão. Depois, rolava até uma reunião dançante, um sarauzinho. Mais tarde rolava até vinho nas festinhas, mas continuava a terminar cedo. O tempo passa e a gente vai ficando sem graça e careta. Claro, hoje, não tenho muitas opções, todos que amo estão longe e os amigos todos casados e compromissados. O discurso não é de um menino solitário, ao contrário, os parabéns vem de toda a parte, via celular, facebook, e-mail e presencialmente. A tecnologia não te deixa mais sozinho.
Algumas pessoas reclamam, são chatas, entristecem-se por não ter uma festa bacana, mas para estas pessoas eu digo: não há coisa mais valiosa do que estar com quem se gosta. Por favor, parem com a frescura, bebam água e comam pastel, mas não deixem de ficar juntos, aproveitem o momento em que se celebra mais um ano de vida.
Bom, agora deixem eu ir lá, pois às 13h30 tenho que voltar ao trabalho, fim do intervalo, um período que quase se assemelha ao horário do meu nascimento, 13h27.
Na foto está eu e minha querida mãe, Ana.
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