No fundo da alma de uma criança, mora um estranho sentimento que se alimenta pelas conseqüências de falsas ilusões. As mentiras nutrem um amargo e inocente cérebro, que em seus primeiros cinco anos de vida, nestes dias atuais, começa a descobrir que o céu é “aberto”, que o ar tem sujeira, que a cegonha é um animal feio e grande.
Na faixa dos dez anos, as crianças que jogavam bolitas, hoje viram pré-adolescentes, são seres plugados a uma realidade virtual, e que a cada dia se abastecem de mais conhecimento fútil e alguma coisa com certa utilidade.
Aos treze os primeiros beijos são dados, as primeiras relações são estabelecidas e o que mais preocupa a sociedade: os primeiros vícios começam a aparecer. Lá pelos dezesseis, pais e filhos começam a disputar espaços e opiniões, pela parte do herdeiro as críticas são voltadas a sociedade capitalista, já pelo lado genitor há uma visão mais conformista, um se torna quadrado e outro um jovem sem causa. Jovem sem causa? Como assim? Perguntaria um ser com princípios baseados nas buscas do Google.
Aos dezoito anos, o homem da geração “enter” começa a ver que ninguém da bola para as notas que ele tirou no colégio, que seu nome e competência é o que ele precisa para fazer qualquer coisa Quando este mesmo homem deparado com um trabalho de verdade, que exija adequação e produção, começa a ver que realmente a vida não é que nem a novelinha Malhação.
Na faixa dos dez anos, as crianças que jogavam bolitas, hoje viram pré-adolescentes, são seres plugados a uma realidade virtual, e que a cada dia se abastecem de mais conhecimento fútil e alguma coisa com certa utilidade.
Aos treze os primeiros beijos são dados, as primeiras relações são estabelecidas e o que mais preocupa a sociedade: os primeiros vícios começam a aparecer. Lá pelos dezesseis, pais e filhos começam a disputar espaços e opiniões, pela parte do herdeiro as críticas são voltadas a sociedade capitalista, já pelo lado genitor há uma visão mais conformista, um se torna quadrado e outro um jovem sem causa. Jovem sem causa? Como assim? Perguntaria um ser com princípios baseados nas buscas do Google.
Aos dezoito anos, o homem da geração “enter” começa a ver que ninguém da bola para as notas que ele tirou no colégio, que seu nome e competência é o que ele precisa para fazer qualquer coisa Quando este mesmo homem deparado com um trabalho de verdade, que exija adequação e produção, começa a ver que realmente a vida não é que nem a novelinha Malhação.
Quadro: Philipp Otto Runge, Os Filhos de Hülsenbeck, 1806
3 comentários:
Colega,
conforme prometido aqui estou.
E tenho que dizer que essa tua percepção quando "mundo jovem de hoje" eu também tenho.
Voltarei aqui mais vezes ;D
me sinto uma dessas
Tay... acho que esse choque faz bem para quem nota cedo! Primeiro nos enquadramos, depois viramos na forma em que quisermos.
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