Pouco antes de eu completar 14 anos comecei a sair para festas dançantes, os antigos Sarais, na qual reunia a turma da escola, da rua e os amigos dos amigos. Era de fato uma festa, na garagem, uma junção com “pouco” álcool, uma mãe cuidando, porém que ia tirar um ronco assim que os ponteiros do relógio marcavam às recém 2 horas da matina. A energia era enorme, mas a vergonha de tirar a mocinha bonita para dançar era maior, acabava que ninguém ficava com ninguém. Apenas aquela coisa: “- Oh cara, tu viu a guria com quem eu dancei?”
Não tinha funk naquela época, a gente escutava Leandro e Leonardo, Roxette, Creed, Banda Eva, Os Travessos, Terra Samba e o É o Tcham. Coisas da infância/pré-adolescência que a gente não esquece e que fazem bem relembrar.
Creio que muitas das minhas atitudes e ações que tomo na minha vida são justamente para recordar futuramente, por este motivo penso que viver intensamente é algo que não vem escrito em alguma bula, num tutorial ou em algum guia espiritual, deve ser não-planejado, deixar acontecer, esquecer das consequências fúteis, mas nunca esquecer de quem você é, de onde veio e principalmente o que fez.
Recordar faz bem.
O maior castigo que um ser humano pode receber não é perder sua visão e sim suas memórias.
3 comentários:
Bah..
lendo teu texto lembrei de tanta coisa...
das festinhas de carnaval infantil e ao som de banda eva se perdia alguns quilinhos!
Nossa verdade tudo isso que você disse. Adoreii.
Adorei o blog também e vou passar aqui mais vezes! Bejos
Que saudade disso...
realmente esse texto me lembra muitas coisas. Adorei.
ah, Creed. Como é bom!
Tem presentinho pra ti no meu blog ;)
beijo
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