segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A independência do João de Barro


Eu não sei, mas eu acho que está para existir algo mais resistente do que uma casinha de João de Barro, não, e o pior é que nem dá para perceber que aquela oca é feita com minúsculas partes de barro e palha, sendo estas carregadas no bico do bicho. Quando lembro dessa especificidade desta espécie, mais ou menos, associo a conquista da independência de uma pessoa, aquela de morar sozinho, pagar contas e financiar toda e qualquer coisa que desejar.

Aí eu me pergunto, será que somos preparados para vivermos solitos? Imagina, o cara tem 15 anos e não tem responsabilidade com nada, passa três ou quatro anos e, a vida do ser dá um giro de 593º. Complicado, na minha opinião!

Só que essa independência é cada vez menos conquistada pelos jovens, visto que é perceptível jovem-adultos de 30 anos residindo no mesmo teto de que seus paizolas. Não tenho nada contra, até por que agindo assim a pessoa economiza uma grana bonita, mas perde um pouco em liberdade. Lá nas penumbras de 1960, os casais tinham cerca de 7 filhos, assim que um completava 18 anos, tinha que procurar um trampo e se instalar em um novo local.

Hoje, as pessoas não querem ter tantos filhos, no máximo dos máximos 2. A tendência é ver filhos morando cada vez mais com os pais. Minha opção não é esta, quero o meu canto e construir de palha em palha a minha “oquinha”.

4 comentários:

Bruna disse...

hoho..

certamente...

o pior é que minha mãe ainda não cortou o cordão umbilical pra mim poder voar e buscar as "palhas"...

quem sabe um dia!

Caroline Ribeiro disse...

Também quero em breve construir a minha oquinha! rs

Conheço um cinquentão que ainda mora na casa dos pais! É vergonhoso!

Beijão.

João Japa disse...

Independência é bom, muito bom, pena que custa caro...

Carolina P. disse...

Engraçado, acho que nunca fiz essa associação. Na realidade, vi poucas oquinhas. Elas me lembram aquela história da andorinha fazer verão sabe?
Tá, eu sei que saí totalmente do contexto, enfim.
Mas é isso aí, temos que buscar o máximo de independencia que conseguirmos, e não apenas física mas emocional também.

Ó, deixei um/alguns selo(s) no meu blog para você, dá uma lida que você vai entender melhor toda essa confusão ;D