sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Olhando para o umbigo

No início dos nossos primeiros pecados já ouvimos que um dia teremos um julgamento final, o qual irá instituir uma pena para tudo que cometemos. Penso comigo, que o ato de julgar uns aos outros é algo tão corriqueiro quanto ir ao banheiro. Fofocas, ciúmes e falta do que fazer geralmente é a essência de um julgamento social, não jurídico, que fique bem separada estas duas partes.

Não é por quê a pessoa tem um cabelo diferente que ela é anormal. Não é por quê alguém tem um jeito diferente que és uma prostituta. As vezes canso de fazer e ouvir julgamentos, gostaria de julgar menos, pois sei que tudo isso é perda de tempo, pois eu mesmo ignoro os julgamentos fúteis feitos ao meu respeito, isso quando eu fico sabendo.

Hoje se perde mais tempo com a vida dos outros do que com as nossas, um exemplo é o vício das famílias brasileiras em vegetar em frente das novelas, pois sabem que suas vidas são um saco e precisam viver uma ilusão diferente a cada dia. O brasileiro gosta de novela para poder julgar, contestar os atos, mas esquecem-se de, por exemplo, olhar para o lado e ver que seu filho também pode se perder nas drogas, assim como o ex-mocinho da soup opera.

Coisas da vida!

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