
Mas, como neste mundo temos pessoas gananciosas, os altos valores propostos pelas gravadoras acabaram desmotivando a compra, o encarte não era mais diferencial, pois com a popularização dos computadores todo mundo possui tudo sobre seu artista favorito na pasta ”Artista Favorito”/”Músicas”/”Fotos”/”Vídeos”/”Participações Especiais”/”Shows”/”DVD Ao Vivo”/”Tributos”/etc. Eu sei da existência de novas boas bandas, mas não são populares, não me venha dizer que o músico não pensa em ser popular que é metira. “Ah, eu toco só para quem tem bom gosto” – para, tchê.
No início dos anos 2000 ainda víamos uma força musical no cenário gaúcho, sempre gostei muito deste bairrismo musical, sou defensor e consumidor. Eu tenho orgulho de dizer que fui no aniversário de 50 anos do Alemão Ronaldo, na antiga Confraria, lá em Santa Maria, vi grandes nomes da nossa música tocando com o cara. Mas, faz tempo que nada novo e realmente interessante é lançado. Estaríamos nós vivendo uma época de vacas magras?
A música “Quintal” do Acústicos & Valvulados fala mais ou menos assim:
O mundo livre que não deixa inventar
A fantasia que promove o temporal
E a calmaria plena no meu quintal
Não fez silêncio pra escutar, urgência singular
Seria esta a explicação? Eu sei que adaptei no contexto do meu texto, e que a música não quis dizer isso, mas seria uma premonição. Espero que esta situação seja facilmente reversível, assim como arrumar o cabelo.
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