Todo dia é a mesma coisa, chego no trabalho e risco o dia anterior no calendário. É um rito. Por trás deste risco fica para trás todo um dia, cheios de relatórios, contratos e seguros. Alguns, como já vi acontecendo, optam por riscar o dia que ainda estão presenciando, para mim é um crime, quase um novo pecado capital. Não sei explicar o motivo, mas, no meu modo de ver, não se risca um dia sem antes ter vivido-o.
Viver riscando o presente é o mesmo que nunca pensar no futuro, parece que o peso do risco precoce traduz uma vontade que aquele dia acabe. Mas, não entendo a pressa, do que adianta terminar o dia de hoje, se amanhã a pessoa estará enlouquecida pelo próximo dia? Não sei se é a velocidade de como as coisas andam, mas a cada ano corremos mais atrás de coisas que não nos fazem bem de verdade, e o pior perdemos tempo esperando por isso.
Risque os dias do calendário, mas com parcimônia.
Viver riscando o presente é o mesmo que nunca pensar no futuro, parece que o peso do risco precoce traduz uma vontade que aquele dia acabe. Mas, não entendo a pressa, do que adianta terminar o dia de hoje, se amanhã a pessoa estará enlouquecida pelo próximo dia? Não sei se é a velocidade de como as coisas andam, mas a cada ano corremos mais atrás de coisas que não nos fazem bem de verdade, e o pior perdemos tempo esperando por isso.
Risque os dias do calendário, mas com parcimônia.
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