terça-feira, 23 de agosto de 2011

O silêncio do dentista



Sou um premiado, pois vou ao dentista desde criança, tive um problema de calcificação e isso me persegue até hoje, com as consequências do passado. Mas, não é sobre o meus problemas que quero escrever, mas sim sobre a relação paciente (cliente) e dentista.

Eu sempre fui fã de dentista, chegava a ir sozinho no ônibus ambulatório que parava lá nos antigos pinheiros da Boca do Monte, em Santa Maria. Ir ao dentista era um hábito, uma mal necessário que nem era tão mal assim. Eu fazia cartazes aos meus dentistas, perdia horas para desenhar um dente saudável e bonito em uma cartolina branca. O engraçado que eu sempre fazia um sorriso no dente, um paradoxo.

Hoje, minha dentista estava séria, pois o seu trabalho é sério e muito bem feito, mas quase me deu troço de ficar quase duas horas sem ouvir nada além daquele barulhinho desgraçado. Então, dentistas queridos, não parem de conversar conosco. O silêncio de vocês parece que algo ruim está acontecendo. Então, bocas à obra e falem com o paciente de vocês.

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