quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

8 coisas


Buenas... minha amiga Raquel, e não apenas uma colega de teatro, me convocou para fazer parte de uma corrente que corre aí pelas UwEbs da vida.... Bem, não curto estas coisas, mas achei legal a proposta em sua essencia, porém não irei repassar para ninguém, vou fazer do meu jeito!


8 Coisas que devo fazer antes de bater as cachuletas!


1º Conhecer as cidades mais lindas deste mundo feio

2º Conversar com Deus

3º Ter 2 filhos

4º Deixar uma carta aos meus amigos e familiares (para cada um)

5º Viver minha aposentadoria no campo

6º Ter feito todos os tipos de esportes radicais (quase todos)

7º Ter dançado, cantado e encenado muito nos palcos

8º Ter a certeza que tive uma vida digna e feliz

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Individualismo: ignorância ou inteligência?


Não me recordo de nenhum ditado popular que se relacione ao individualismo, mas caso exista certamente poderia ser mais ou menos assim: Gente demais atrapalha até mesmo os inteligentes de menos.
Fico pensando, o que seria das grandes corporações sem as suas grandes equipes de trabalho? Ao mesmo tempo destrincho a minha cabeça para descobrir qual é o segredo para se trabalhar em grupo?

Acho que algumas descobertas eu já fiz. Primeiro, todos do grupo devem estar motivados por um objetivo em comum. Segundo, aquele que não trabalha em grupo será um tarefeiro pelo resto da sua vida. Terceiro, saber trabalhar em grupo é algo que demanda tempo e paciência. Aí mora uma situação bem complicada, na Universidade por exemplo algumas pessoas vão em busca do conhecimento, outras estão atrás do "lindo e limpo" diploma, conflito de interesses é algo difícil de se trabalhar!

Nos dias de hoje eu não possuo muito tempo disponível e minha paciência não é lá a de um mestre Heiki. Mas ando encontrando grandes pessoas para trabalhar, assim como minha equipe de trabalho, bem como a minha chapa do D.A de Comunicação, provavelmente por estarmos ligados aos mesmos interesses. No entanto em trabalhos de aula, sinto que para tirar uma nota média eu sempre tenho que me envolver mais do que todos! Não importa a complexidade da atividade. Certo semestre não me envolvi no trabalho, fiz a “minha parte”, a vergonha foi o semblante no rosto de todos. Por favor, não estou querendo ser prepotente, é fato.
Então mais uma incógnita ronda minha cabeça cabeluda, o trabalho em grupo só existiria com o individualismo de alguns?!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu e os meus fones


O poder da música é impressionante. Quase dois anos que tenho o meu MP4 e que coisa bem boa!

Boa?!

Pois é... tava pensando um dia desses, quantas pessoas deixei de conhecer por causa dos fones no ouvido? Tipo será que deixei passar um 2º melhor amigo?

Os colegas que me vêem pela universidade podem notar que parei um pouco com os fones, mas continuo de leve, sei lá estou dando uma descansada para as minhas células das zoréba, mas tirando aos pouquinhos, sabe como é!

Pode parecer besteira, mas sem os fones comecei a bater mais papo, a conhecer novas pessoas e ver que nem sempre preciso de trilha para ficar quieto ou caminhando. Ah... mas a quem quero enganar... é bom sim!

Uma coisa que me intriga é o fato de eu sempre querer escutar música, se me deixassem escutaria o dia inteiro, até enquanto durmo, também não tanto!

Não entendo isso?! Tem um psicólogo por aee... sei lá?! Pô acho que não.

Bom vou escutar música então!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nos meus 17 anos


No dia 26 de fevevereiro de 2009 completarei 4 anos como morador da cidade de Novo Hamburgo. Quando cheguei aqui, nesta terra de oportunidades e que tanto gosto, estava muito, mas muito verde. Um pirralho de 17 anos, com uma bolsa de estudos e com nada mais e nada menos que 250 pilas no bolso, mas com uma motivação de dar gosto.

Segue abaixo uma letra de "música" que eu havia feito para me dar força nestes desafios que eu iria enfrentar nestes 4 anos. Hoje, para mim, chega a ser engraçada, mas ela representou e muito para mim.


Versus

Estou pronto para pular
Correr e enfrentar
Os problemas e as barreiras
Que estão por vir

Tenho força pra agüentar
Consciência pra acreditar
É só querer
Sei que posso alcançar
Correr atrás
E entender
Que posso tudo

A minha imaginação
Não consegue parar
De construir caminhos
Para que eu possa passar

Vou em frente, não tenho medo
Acredito em mim... não volto cedo

Na minha vida quem manda sou eu
Aceito poucas sugestões
Sei me virar

O melhor a fazer é sonhar e realizar

Saio de casa pra vencer
Não existe entrada sem saída
As vezes terei que perder
Mas não me entrego, por qualquer caída


João Rocha

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Encontrei a Estrela

Havia muito tempo que não me arriscava a escrever poesias, pois elas são difíceis de serem elaboradas, tendo em vista que envolvem além de teclados e dedos um ingrediente especial: o sentimento. As palavras para mim guardam segredos, nestas abaixo estão cheias de significados para mim! Semiótica é tudo.



Encontrei a Estrela

Um dia alguém escreveu sobre as estrelas
Um dia alguém sonhou em morar em uma
Um dia alguém não pôde vê-las
Um dia alguém queria ter alguma

Ontem vi uma estrela cair
Um desejo peguei fiz
Descrente ignorei a razão
Durante um minuto perdi a tensão

Ontem vi uma estrela cair
Hoje sonhei que havia a encontrado
O acontecido me fez rir
Pois meu desejo foi realizado

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Coisas da vida


Teve um dia destes que eu estava tomado pela coisa ruim, sei lá, um negócio que aquecia meus cerebelos, irritava meus neurônios e que molestava meu bom senso. Tipo, não dava para me entender, eu estava condicionado a viver um dia inteiro com um mau humor do cão. Sobrou patada até para as formigas que passeavam pela redondeza de minha residência.

- Saaaaaaaaai daqui formiga feia!

Mentiras a parte, percebi que eu podia mudar aquela situação. Sim. Eu era capaz! Fiz todo o esforço possível para não me irritar, tomei água, respirei fundo, contei até 10 mil, joguei pedra num emo e escrevi uma poesia. De nada adiantou. Se eu via uma velha carcunda a vontade era de pegar um livro e enfiar na testa dela e gritaaaaar:

- Te endireita velha de merrrda!

Forçação (que palavra bonitinha) de barra a parte, eu estou melhor! Tem dias que por mais que a gente tente, não conseguimos nos livrar da coisa ruim, pois ela, de certa forma, faz parte da vida, mas não pode fazer parte da gente!

Aos amigos e colegas que me pegaram neste dia ruim, um abraço e desculpa qualquer coisa.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Experiência


Aos 21 anos de minha vida querida percebo que tenho muita coisa para apreender!
Não sei se vocês já notaram, mas como tem gente achando que sabe de tudo, todo mundo opina sobre qualquer coisa, algumas vezes influenciadas e outras... também!

Vivemos sobre influências do “bem” e do “mal”, mas distingui-las é outro assunto. Fato é que vejo a vida como um trilho de trem que nunca termina, às vezes nos equilibramos nas barras de ferro achando que conseguimos seguir até terminar o caminho, essa vida instável não nos da muita certeza, pois a qualquer hora podemos chegar a um túnel do desconhecimento, escuro e úmido, escorregar e bater a cabeça.

Tem muita gente que acha saber de tudo e quando eles têm a certeza disso, já não possui tanto conhecimento assim, deixam de ser humildes e ignoram os novos fatos.

Neste último final de semana participei de uma atividade em grupo, fazendo uma alusão ao cotidiano profissional e, vi que tenho muita coisa para apreender, neste sentido apreendi que dizer “não sei” não é vergonha, é uma forma inteligente de ser objetivo.

Um grande abraço a equipe Capuccino!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vamos seguir as regras


Uma das coisas que me deixam mais imputecido é o fato de um jaguara furar a fila da boate, do banco, do hospital, do ônibus etc. Bom, deixando pra lá esse meu lado mais “impróprio”, fico pensando o que passa na cabeça de um serzinho que tem o prazer em deixar os outros para trás, tipo... eu estava ali primeiro, o cara não tem nada que passar na minha frente!

São coisas como essas que me fazem pensar, o brasileiro é um povo difícil!

Aí chegam nos jovenzitos e os questionam porque eles andam com bótons da Inglaterra ou seja qual for o país estrangeiro, pois querem que o jovem seja patriota, mas cadê os exemplos? Cadê a vontade de ser brasileiro?

Afirmo que estou me contradizendo, pois acredito no Brasil, acho que esse país tem tudo para ser uma grande potência e espero contribuir. Mas convenhamos o jeitinho brasileiro não vai nos levar a lugar nenhum.

Seguir regras e respeitar, algo para se pensar.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pra que serve um amigo?

Gostei muito do texto abaixo, segue para a apreciação dos amigos.
Pra que serve um amigo?

Pra tanta coisa... não é? Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio! Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!
Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa
e 21 pontos na carteira.
Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha,
recomendar um CD, dar carona para festa, passar cola,
caminhar no shopping, segurar a barra.
Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
A amizade é indispensável para o bom funcionamento
da memória e para a integridade do próprio eu.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises e choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta
o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um CD. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola.... Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo,
sai do fracasso ao teu lado.
Segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim, talvez, ninguém tem...
Se tiver um, amém!

Autor desconhecido.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Perguntas Idiotas


Segue abaixo perguntas de grande relevância:



> Se depois do banho estamos limpos porque lavamos a toalha???

> Por que quando aparece no computador a frase 'Teclado Não Instalado', o fabricante pede para apertar qualquer tecla???

> Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto???

> Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo???

> Se o Pato Donald não usa calças, por que ele amarra uma toalha na cintura quando sai do banho???

> Se o vinho é líquido, como pode existir vinho seco???

> Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca???

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Escrevendo música


Música romântica, um mal necessário. Já me peguei escutando muitas vezes músicas que embalam o coração, sim, aquelas que fazem o pensamento viajar e encontrar os mais variados e escondidos sentimentos. Eu acredito que em torno de 70% das músicas escritas são com este gênero doce e meigo, que falam do sentimento puro e dos chifres mal recebidos. Pior que todos que ousam em escrever, hoje em dia, a palavra “coração” na letra de uma nova música já se rotula de imediato como canção EMO. De uma hora para outra tudo virou emo.

Enfim, os nossos ouvidos não se cansam de ouvir as músicas românticas dos nossos compositores criativos, não, e é incrível a facilidade que estes caras têm de trocar algumas palavras de posição e fazer músicas novas, quando tu acha que já ouviu de tudo e com todas as formas possíveis, vem lá o cara e refoga alguns acordes, descobre uma palavra nova e preenche os nossos ouvidos com uma canção que nos hipnotiza e nos deixa tontinhos!

Segue abaixo algumas palavras que você vai encontrar em uma música romântica:
- Amor
- Calor
- Razão
- Coração
- Carente
- Contente
- Tempo
- Vento
- etc.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ótima música


Bossa

Atenção
As pessoas não precisam
Ser iguais às outras
Aceite ou não
Mas você é única
No mundo assim
Uns são mais
Coordenados, determinados
Obcecados
E outros atrás
Vão levando a vida
E quem ousa dizer
Que é pior?
Há quem construa aviões
Escreva as revistas
E outros dedilham violões
Eu digo
Hei!
Você que sabe tudo
Me diga como perguntar
Se eu não sei
Você que pensa em tudo
Me mostre o quanto pode amar
Atenção
As pessoas não precisam
Ser iguais às outras
Aceite ou não...



Cidadão Quem

Composição: Duca Leindecker

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Passear e respirar

Eu passeio...
Tu passeias...
Ele passeia...
Nós não passeamos!

Olhar o céu, sentir o vento no rosto, caminhar de pés descalços e jogar um papo fora sem a mínima pretensão de interesses, apenas um, o de colocar em contato a alma com a natureza.

Sabe aquela sensação, que pouco sentimos, de poder encher os pulmões de ar e preencher os olhos com um verde limpo? Disso eu sinto falta!

Nós como seres humanos fazemos parte da natureza, até aqui nenhuma novidade. Mas confesso que a vontade é de pedir desculpas, todos os dias, a natureza quando vejo seres da nossa própria espécie exterminando o que nos mantém e nos completa.

Será possível que daqui uns anos exista um verde para olhar? Sou positivo, acredito na potencialidade dos seres humanos em rever seus conceitos. Todavia, fico chateado com a ganância de certos serzinhos, que usam todas as suas forças para que o mundo seja ainda pior. Tudo por dinheiro. Ham... dinheiro, infelizes aqueles que se escravizam por ele!

Passear e respirar é só começar... aproveite!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A mulher filé

Imagine você mulher, sentar em uma cadeira de vovó e contar aos seus netinhos que um dia você já foi uma mulher filé! Certamente a alegria dos netos seria completa, pois ainda pupilos já conheceriam a sexualidade, tendo em vista a atual falta de decência da sociedade brasileira que assiste a televisão, mas que pouco a critica. Pior, acham tudo lindo e válido.

A mulher de hoje quer ter silicone para ser mais atraente, até por que a sociedade está impondo, não é verdade?! Os homens, por sua vez, querem ter uma verdadeira escultura ao seu lado, mulheres esculturais, mas com a cabeça oca. Fazem questão que seus filhos reconheçam uma “boa” mulher. Não que todas as mulheres, ditas lindas, sejam burras. Longe disso. Só fico imaginando aonde vai parar tanta mediocridade?

O sucesso da televisão e de revistas “moldes” é contestado pelos verdadeiros atores, Wagner Moura por exemplo detesta os holofotes e só recebe a imprensa por ter respeito aos seus fãs. Mas da mesma forma existem aquelas pessoas que fazem de tudo para serem fotografadas, possuem uma necessidade incrível de querer aparecer. Para mim, isso é uma necessidade de auto-afirmação, de um ser pequeno e com carência de atenção.

Até aonde isso vai?

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Máquina do tempo


Desde pequenos já imaginamos uma máquina do tempo que nos levasse para ver as maravilhas do futuro ou para retocar alguma coisa no passado. Parece que o presente nunca foi um dos tempos preferidos dos humanos, pois sempre reclamam de tudo, nunca nada está de acordo com o esperado. As nossas expectativas são cruéis com nós mesmos, já que a cobrança se torna maior a cada dia.

O presente na sua essência já nos traduz seu significado, é um presente. Pergunto:
- Qual é o futuro de uma sociedade egoísta?

Egoísta sim! Apenas 1,8% da população doam sangue. Os hemocentros esperam enlouquecidamente por pessoas que acreditam na máquina do tempo, o sangue, este elo tão importante entre as pessoas que é capaz de dar uma noção de futuro e um retoque num possível passado de muitas famílias.

Vou fazer minha parte, os meus verdadeiros amigos vão ser doadores. Ah se vão!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Feridas

As marcas de um acontecimento ruim, ficam ali expostas em nossa carne. Coisas que acontecem. Todavia quando tratamos de uma ferida sentimental, ficamos dependentes de um sentimento que visa virar o jogo, nos munimos de raiva e ódio, nos focamos na eliminação de um problema, pois o devido troco precisa ser dado a todo custo. Até que chega um dia e reparamos, que a vida pode ser um pouco menos problemática. Temos a oportunidade e a possibilidade de facilitar as coisas. Claro que como toda “boa” ferida, custa a passar, mas passa e quando menos se espera já nos esquecemos da cicatriz.

Não trato este tipo de texto como “auto-ajuda”. Mas por falar em auto-ajuda, você já se perguntou se precisa de um? Eles realmente ajudam? Pensamento positivo, seria este o segredo?

Eu confio em mim, isso eu tenho certeza que funciona!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu estou ovando

Um dos sentidos mais apreciados por mim é a audição. OUVIR é algo divino.

ESCUTAR se resume a simplesmente se fazer presente, sem dar uma grande importância para o que se reverbera, como por exemplo escutar música, às vezes nem a percebemos, todavia está ali.

Faz pouco tempo que descobri que eu andava ESCUTANDO demais, neste sentido vi que isso não me fazia bem. É perceptível a valorização do saber ouvir e de dar a atenção necessária para um determinado amigo ou assunto. Parece que além de mim, um número significativo de pessoas está temporariamente “offline” ou ocupadas demais para ter a oportunidade de ouvir e dialogar.

Sabe aquela situação que você está em grupo e todos estão se apresentando por ordem alfabética, e quando chega perto do seu nome você fica apreensivo pensando no que você vai falar? Isso para mim é escutar, pois deixamos de conhecer a pessoa que nos antecede por falta de segurança e por não saber ouvir!

Ouvir é um processo muito árduo, porém todas as pessoas devem trabalhar mais este sentido, pois caso contrário podemos deixar de nos ouvir! Aliás, você se escuta ou se ouve?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Entre vírgulas

Uma das maiores interrogações que carrego na minha pequena sacola de experiências é sobre os ditos pensamentos negativos.
Sou uma pessoa que acredita em transferência de energias. Na maioria das vezes, imagino que as pessoas caminham despejando raios em seus olhares. Reconheço que às vezes também sou assim. Sou um fã, mas fã mesmo, daquelas que conseguem transferir positividade. Porém, existem alguns serzinhos que insistem em levar a adiante um fel que vai passando de pessoa para pessoa. Mas me pergunto, de onde vêm estas energias? Qual é a fonte? Por que nos estressamos cada vez mais? Por que somos tão inseguros? O que mais precisamos provar?

As coisas poderiam ser mais fáceis, a gente que complica! Já dizia a minha mãe. Mas tem aqueles dias que a vontade é de gritar e mandar todo mundo tomar toddynho com o capeta! Em outros dias sinto-me entre vírgulas, na qual tento sair do contexto para me libertar de algo, o que seria?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Prazer versus felicidade


Algumas vezes escuto frases e até campanhas publicitárias que trazem a felicidade como a conquista de algum produto ou serviço. Isso não é de hoje. Minha pequena irmã, com seus oito anos, ao ganhar uma simples barra de chocolate, diz:

- “Ai mano, muito obrigado. Agora estou até mais feliz!”

Claro que as palavras de uma criança não serviriam como exemplo. Porém é possível perceber que muitas pessoas trazem de berço esta confusão, equiparando o prazer e a felicidade, como se fossem sentimentos idênticos.

Nossos dicionários dizem algo assim:

Prazer: satisfação; delícia; aprazimento; agrado; entretenimento; divertimento;
Felicidade: bem-estar; contentamento;

Não consigo ver equivalências nos significados das duas palavras, pois a felicidade a meu ver, permeia a alma do ser humano, retrata o contentamento de beneficiar não apenas a si, e também as pessoas que o cercam. O prazer é algo passageiro e que se mal utilizado pode afastar o encontro da alma com o corpo, ou seja, do encontro da felicidade!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Papai Noel não existe?!


No fundo da alma de uma criança, mora um estranho sentimento que se alimenta pelas conseqüências de falsas ilusões. As mentiras nutrem um amargo e inocente cérebro, que em seus primeiros cinco anos de vida, nestes dias atuais, começa a descobrir que o céu é “aberto”, que o ar tem sujeira, que a cegonha é um animal feio e grande.

Na faixa dos dez anos, as crianças que jogavam bolitas, hoje viram pré-adolescentes, são seres plugados a uma realidade virtual, e que a cada dia se abastecem de mais conhecimento fútil e alguma coisa com certa utilidade.

Aos treze os primeiros beijos são dados, as primeiras relações são estabelecidas e o que mais preocupa a sociedade: os primeiros vícios começam a aparecer. Lá pelos dezesseis, pais e filhos começam a disputar espaços e opiniões, pela parte do herdeiro as críticas são voltadas a sociedade capitalista, já pelo lado genitor há uma visão mais conformista, um se torna quadrado e outro um jovem sem causa. Jovem sem causa? Como assim? Perguntaria um ser com princípios baseados nas buscas do Google.

Aos dezoito anos, o homem da geração “enter” começa a ver que ninguém da bola para as notas que ele tirou no colégio, que seu nome e competência é o que ele precisa para fazer qualquer coisa Quando este mesmo homem deparado com um trabalho de verdade, que exija adequação e produção, começa a ver que realmente a vida não é que nem a novelinha Malhação.
Quadro: Philipp Otto Runge, Os Filhos de Hülsenbeck, 1806

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Verdade, me conte a verdade


Existe uma incógnita que percorre os neurônios da mente humana, pelo menos na minha:
- Será que há uma verdadeira verdade? Qual seria as reais intenções de possuirmos uma vida em prol apenas da existência e da sobrevivência?

Todas as religiões tentam das formas mais criativas dar um sentido a este mundo vazio e com cenários tão desiguais. Porém estas mesmas religiões não conseguem responder a uma única pergunta: - O que eu tenho a ver com isso?

A resposta de uma religião corresponde à inverdade de um ateu, assim como a resposta de um físico, em relação à constituição da matéria, pode ser diferente de um físico. Somos seres movidos por interesses, sejam eles bons ou ruins, na qual possa beneficiar um grupo ou um único indivíduo. Pelo que me parece é que os nossos interesses são o reflexo do que entendemos por verdade.

Sob pressão somos capazes de matar uma pessoa eletrocutada, somos capazes de delirar e até fazer um parto. “Eu não consigo fazer!” - tudo mentira. A verdade é que a verdade precisa ser destapada, ou seja, descoberta, porém nem eu e nem ninguém possui a capacidade de enxergar certas coisas, pois qualquer filosofia complexa é evitada e rapidamente excluída de nossos reais interesses!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

<<< Olhar para trás


Olhar para trás nem sempre é sinal de franqueza e ilusão. No feche de luz que nos faz enxergar as raízes de nosso presente, trás consigo um diferente e claro pensamento: - Qualquer existência teria pouco sentido se não fosse a insistência de nossos sonhos, baseados nas conquistas de um ontem sofrido e conquistador. O que se esconde no passado de nossa trajetória é a construção de uma alma perdida, que ao reencontrar suas influências descarrega toneladas de espinhos ao tocar, sentir, abraçar e até mesmo conversar com seu grande amigo chamado passado.

Olhe para onde quiser, pois a sua sorte é que você tem um passado.
Quadro: "As crianças que ainda sonham em existir..."